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SAÚDE

Sespa informa sobre projeto de combate ao mosquito da dengue em condomínios

Por Roberta Vilanova (SESPA)
14/01/2020 17h32
Abertura: 16/01/2020 09h00
Encerramento: 16/01/2020 11h00
Local: Condomínio Aspha Ville
Endereço: Rodovia BR-316, KM-08
Contatos: Caroline Rocha: 99283-5337
Mozart Lira: 98170-2927

A coordenadora Estadual de Controle da Dengue, Paoola Vieira, entomologista do Laboratório Central do Pará (Lacen), informará sobre o andamento do Projeto de Instalação de Estações Disseminadoras de Larvicida (EDs) para combate ao mosquito da dengue, que está sendo desenvolvido nos condomínios Cidade Jardim II e Aspha Ville.

O Projeto começou em setembro passado e está sendo desenvolvido pela Coordenação do Programa Estadual de Controle da Dengue e pela Divisão de Entomologia do Laboratório Central do Estado (Lacen-PA), com apoio das secretarias Municipais de Saúde de Belém (Sesma) e Ananindeua (Sesau).

Na próxima quinta-feira (16), as equipes de endemias da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) e Sesau farão a verificação mensal da armadilha. Eles observarão a quantidade de água de cada estação e de larvicida, e completarão conforme a necessidade.

Esse é o primeiro projeto feito por uma Secretaria de Saúde, pois os projetos de estações disseminadoras têm sido realizados por instituições de pesquisa, como a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que instalou EDs em 17 estados, mas o Pará nunca foi contemplado.

O objetivo é diminuir os focos de mosquitos transmissores da dengue, zica e chikungunya, já que a estação ajuda a impedir que o mosquito nasça. É uma ação complementar no combate ao Aedes aegypti.

As Estações Disseminadoras de Larvicidas são confeccionadas com um recipiente de plástico, um pedaço de pano, água e 5 g do larvicida Pyriproxyfen. O larvicida em pó é diluído na água até formar uma pasta, distribuída com um pincel homogeneamente sobre o pano que está preso ao redor da boca do recipiente com água.

O resultado esperado é que o mosquito, ao pousar no pano, fique com o produto nas patas, levando-o para os criadouros. O produto age sobre as larvas, que mesmo que cheguem à fase de pupa não se transformam em mosquitos adultos capazes de se reproduzir. Além disso, o Pyriproxyfen atinge o mosquito já desenvolvido, diminuindo sua capacidade de reprodução, pois dos ovos postos 80% não chegam a se transformar em larvas.