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CIIR celebra o Dia do Circo e do Teatro com espetáculo e exposição de obras autorretratos  

O evento apresentou obras de arte produzidas por reabilitandos em desenhos de giz pastel oleoso sobre o papel que são autorretratos em homenagem ao mundo circense

Por Pallmer Barros (CIIR)
27/03/2024 13h36

Mais do que reconhecer a importância de uma das mais antigas tradições artísticas, nesta quarta-feira, 27, o Centro Integrado de Inclusão e Reabilitação (CIIR), em Belém, celebrou os dias Nacional do Circo e Mundial do Teatro, com um espetáculo de “Palhaçaria” e exposição de obras de arte produzidas por reabilitandos em desenhos de giz pastel oleoso sobre o papel que são autorretratos em homenagem ao mundo circense. 

Organizado pelo setor de Arte e Cultura, a programação apresentou o espetáculo "A palhaça, o que que é?", tendo como sinopse, um espetáculo vivente em que o público é convidado pela palhaça Nanna Chorona, interpretada pela professora de Teatro, Paula Barros, a criar e presentificar as linguagens da "Palhaçaria" e do Teatro. Com a contação de história, música, poesia e muita graça, Paula, Nanna e o público vivem uma aventura do brincar de ser palhaço. 

A professora de Teatro pontua que atualmente entende-se como saúde quanto prevenção e não enquanto assistência, apesar de existir assistência e de ser necessária, “o CIIR vê a saúde em outro lugar, que não é a doença. É a produção dessa saúde com base na Política Nacional de Humanização (PNH). E a partir disso, entra o Arte e Cultura nesse espaço para garantir o que é básico de direito aos nossos usuários. Todos têm direito ao acesso à arte, cultura, saúde e inclusão. Desta maneira, nada melhor que o setor de Arte e Cultura para produzir e garantir esses direitos dos usuários, aqui”.

Dentro do escopo do setor de Arte e Cultura, o CIIR promove as quatro linguagens artísticas que são Teatro, Música, Dança e Artes Visuais. “As artes são inerentes ao ser humano. A arte, cultura e as linguagens artísticas fomentam as habilidades sociais, emocionais, psicomotoras e socialização. Quando o usuário e os pais são inseridos na linguagem artística, eles vêm no sentido de libertar as emoções. Antes de tudo, a gente acolhe a pessoa, o humano, e depois a gente insere as linguagens artísticas como prática de expressão humana”.

Participante e atuante no espetáculo, Rayanne Cruz, de 33 anos, trouxe o filho, Ryan Cruz, de 9 anos, para mais um dia de acompanhamento e não esperava uma manhã tão divertida em meio ao atendimento em saúde. 

“Achei perfeito ter uma atividade como esta. Para não ficar estressante à espera do término da terapia aqui na recepção, o espetáculo nos proporcionou interação, alegria e um verdadeiro desestresse. Estou adorando o CIIR. O meu filho está sendo atendido há poucos meses e a cada dia que venho para o atendimento, fico encantada com as programações. Fiquei sabendo que existem as Oficinas e quero pôr o Ryan em Artes Visuais; ele adora desenhar”.

Estrutura - O CIIR é referência no Pará na assistência de média e alta complexidade às pessoas com Deficiência (PCDs) visual, física, auditiva e intelectual. Os usuários podem ter acesso aos serviços do Centro por meio de encaminhamento das unidades de saúde, acolhidos pela Central de Regulação de cada município, que por sua vez encaminha à Regulação Estadual. O pedido será analisado conforme o perfil do usuário pelo Sistema de Regulação Estadual (SRE).

Serviço: O Centro Integrado de Inclusão e Reabilitação é um órgão do Governo do Pará administrado pelo Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH), em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). O Centro funciona na Rodovia Arthur Bernardes, n° 1.000, em Belém. Mais informações: (91) 4042-2157 /58 /59.