Hospital Gaspar Vianna recebe 2ª edição do projeto "Sons de Acolhimento"
A música é reconhecida como uma terapia complementar eficaz, capaz de aliviar o estresse, promover expressão emocional e melhorar o bem-estar físico e mental dos pacientes
Nesta quarta-feira, 24, a Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna, em Belém, mais uma vez recebeu o projeto "Sons de Acolhimento". Dois músicos da Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz (OSTP) empreenderam uma jornada pelas alas do hospital, levando não apenas música, mas também conforto para pacientes e profissionais de saúde.
A harpista Henriane Souza e o violinista Felipe Bruno participaram desta edição da iniciativa, fruto de uma colaboração entre o Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), o Theatro da Paz e a Academia Paraense de Música (APM).
Os instrumentos escolhidos, a harpa e o violino, desempenham papéis singulares na experiência musical. A harpa, com suas notas etéreas e delicadas, é conhecida por sua capacidade de acalmar e elevar os espíritos. Já o violino, com sua sonoridade expressiva e emocional, tem o poder de tocar as cordas do coração, despertando emoções profundas.
O objetivo do projeto é levar música aos hospitais públicos do Estado, promovendo bem-estar emocional e interação social entre todos os envolvidos. Os músicos dos corpos artísticos do Theatro da Paz, como a Amazônia Jazz Band e a Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz, participam ativamente dessa iniciativa, adaptando seus repertórios conforme a receptividade do público em áreas comuns e enfermarias.
A música é reconhecida como uma terapia complementar eficaz, capaz de aliviar o estresse, promover expressão emocional e melhorar o bem-estar físico e mental dos pacientes. Além disso, o projeto visa ampliar o acesso à cultura e fortalecer a inclusão social, levando apresentações musicais a locais onde são mais necessárias.
Antônia da Conceição, acompanhante de um paciente oncológico do Hospital de Clínicas Gaspar Vianna, expressou toda sua emoção. "Hospitais são ambientes carregados de uma energia pesada, ainda mais quando você recebe um diagnóstico que seu pai está em estado terminal. A gente se vê no fim do túnel, sem saída e de repente vem uma música, trazendo anjos do céu tocando harpa e violino... estou com esperança renovada", relatou.
O projeto continuará a ocorrer mensalmente em hospitais públicos do Estado, seguindo o calendário de saúde e a agenda de temporada dos músicos dos corpos artísticos do Theatro da Paz.
Texto: Úrsula Pereira (Ascom Theatro da Paz)
