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COMBATE

Sead adere à campanha do TRT contra o trabalho infantil

Por Redação - Agência PA (SECOM)
29/01/2015 17h43

A titular da Secretaria de Estado de Administração (Sead), Alice Viana, recebeu na última quarta-feira, 28, representantes do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 8ª Região para adesão à campanha “Cartão Vermelho ao Trabalho Infantil”, criada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) e desenvolvida em âmbito regional pelo TRT8.

A Comissão de Trabalho Infantil é coordenada pela juíza do Trabalho Vanilza Malcher, juntamente com a juíza do Trabalho Maria Zuíla Lima Dutra, membro da Comissão Nacional e gestora regional do Combate ao Trabalho Infantil. Durante o encontro, a secretária destacou a importância do combate ao trabalho infantil, e a Sead passou a integrar a rede de parceiros da campanha.

Segundo a juíza Zuila Dutra, o objetivo do programa é desenvolver, em caráter permanente, diversas ações em prol da erradicação do trabalho infantil e da adequada profissionalização do adolescente, a partir da conscientização da sociedade em geral quanto às atividades prioritárias da criança: brincar e estudar. “Quando eu e a juíza Vanilza iniciamos esta campanha, não imaginávamos que tomaria a dimensão que tomou, em face da adesão voluntária de muitos parceiros”, disse a magistrada.

A próxima ação da campanha é a marcha de Belém pela erradicação do trabalho infantil, marcada para o dia 1º de março e que consiste em uma caminhada da sociedade civil nas ruas de Belém contra a exploração do trabalho de crianças e adolescentes e pela garantia de uma vida plena de educação, saúde, lazer e amor. A caminhada partirá da Praça Batista Campos, às 8h30, em direção à Praça da República.

Dados da OIT de setembro de 2013 mostram que existem no mundo 168 milhões de crianças em condições de exploração, o que representa 11% de toda a população infanto-juvenil mundial. No Brasil, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2013 ainda existiam 3,5 milhões de crianças e adolescentes nesta situação. (Com informações do TRT8)