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Emater incentiva produção de hortaliças pelo sistema hidropônico em Brasil Novo

Por Redação - Agência PA (SECOM)
06/01/2015 17h26

Na Escola Municipal Carlos Pena Filho, na zona rural de Brasil Novo, município da Região do Xingu, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (Emater) capacita e incentiva alunos, professores e agricultores da comunidade para ampliar a produção de alface e cheiro verde pelo sistema hidropônico. O projeto contempla especialmente os alunos do projeto Mais Educação, a maioria formada por filhos e filhas de agricultores familiares do município.

O trabalho com a hidroponia é uma alternativa para as famílias que cultivam hortaliças, mas em geral têm grandes perdas porque desenvolvem a cultura no sistema tradicional, no chão, e acabam sofrendo muitos ataques de fungos e outras pragas. A hidroponia é o cultivo de plantas sem contato com o solo. Na comunidade Carlos Pena Filho (que tem o mesmo nome da escola), o projeto trabalhará, além da educação ambiental, a produção de mudas de hortaliças para beneficiar os produtores da comunidade.

A expectativa da Emater é distribuir mensalmente, a partir da produção, cinco mil mudas. “Produziremos com a hidroponia duas mil plantas, e quanto às mudas temos capacidade para até 10 mil”, informou Giovane de Lima, agrônomo da Emater, que também será um dos instrutores dos cursos, palestras e seminários que serão oferecidos aos participantes da qualificação.

Horta convencional - Paralelamente à produção hidropônica, a Emater cultiva na escola uma horta convencional, utilizando compostagem orgânica e inseticidas naturais à base do nim (que não deixam resíduos tóxicos e nem contaminam o meio ambiente), por exemplo, para o combate a pragas a e doenças.

A produção da horta será a base da merenda escolar servida para os 250 alunos da escola durante o ano letivo. A partir de 45 dias após a germinação das plantas a produção poderá ser retirada para o consumo. “O processo tem sido de grande importância para nós e para os nossos alunos. O acompanhamento técnico faz toda a diferença”, afirmou a professora Sueli da Silva.