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DIA DO ARTESÃO

Apoio da Seaster garante acesso ao mercado para a produção artesanal

Por Redação - Agência PA (SECOM)
20/03/2017 00h00

Mais de 8 milhões de brasileiros já são reconhecidos legalmente como profissionais do artesanato, uma atividade que fomenta o turismo e aquece a economia, gerando empregos e renda. A Lei Federal n° 13.180, de 22 de outubro de 2015, que reconhece o artesão como categoria profissional, e o apoio constante do governo do Estado, foram algumas das conquistas lembradas no último domingo (19), quando se comemorou o Dia do Artesão – mesma data dedicada a São José, que na Igreja Católica é o padroeiro dos artesãos.

Atualmente, o Pará tem 3.107 pessoas incluídas no Sistema de Cadastro do Artesão Brasileiro (Sicab), da Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster). E com o apoio do governo do Estado, por meio da Seaster, mais de 250 profissionais foram beneficiados nos últimos dois anos com participações em feiras nacionais. Em 2015, a atividade registrou um faturamento superior a R$ 170 mil, volume que ultrapassou R$ 250 mil em 2016.

Segundo a titular da Seaster, Ana Cunha, o governo do Pará faz questão de apoiar os artesãos, profissionais que enriquecem e perpetuam a cultura popular. “Seu trabalho é um exercício de sensibilidade e delicadeza, e isso fortalece a nossa identidade cultural”, ressaltou a secretária.

Acesso - O cadastro da Seaster garante o acesso desses profissionais às ações realizadas pela Secretaria, e a participação em eventos de âmbito nacional. A Seaster também investe em qualificação e fomento, visando à inserção desses profissionais no mercado.

“A Seaster é o órgão responsável no Estado pela realização do cadastro dos artesãos no sistema, e é muito importante que eles se cadastrem, porque essa é a porta de entrada para as ações da Secretaria e eventos nacionais”, informou Dione Matos, coordenadora de Empreendedorismo e Economia Solidária da Seaster.

Gersina Brandão, graduada em Turismo e artesã há 11 anos, disse que começou a trabalhar com artesanato durante as pesquisas para seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), e passou a produzir biojoias a partir do miriti (palmeira regional). “Para mim, o artesanato é uma forma de conseguir autonomia e independência financeira. Através dele mostramos nosso talento e melhoramos até a autoestima”, afirmou.

Gersina Brandão esteve entre os 258 artesãos atendidos durante a V Feira Estadual de Artesanato do Pará (Fesarte), realizada em dezembro de 2016. A Feira movimentou mais de R$ 90 mil com a venda das peças expostas por artesãos de 22 municípios paraenses. “Quando sabemos que vai acontecer alguma feira, nós já nos organizamos com dois meses de antecedência para selecionar as peças. O apoio aos artesãos é muito importante para que eles se sintam seguros em desenvolver seus talentos”, enfatizou a artesã.