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SEGURANÇA PÚBLICA

Programa Pró-Mulher Pará é implantando em Breves, na Ilha do Marajó

Município é o 18º no Estado com agentes capacitados para atendimento especializado à vítimas de violência doméstica

Por Walena Lopes (SEGUP)
06/04/2024 12h57

Na sexta-feira (5), a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Estado (Segup), por meio da Diretoria de Políticas de Segurança Pública e Prevenção Social (DPS), realizou a 18° implantação do Programa Pró-Mulher Pará. O município de Breves, na Ilha do Marajó, recebeu capacitação e entrega de material destinado aos agentes de segurança pública e a rede de atendimento para mulheres em situação de violência doméstica. 

As ações tiveram início ainda na quinta-feira (4), com a entrega do material do Disque Denúncia para divulgação e orientação realizada nas Delegacias da Polícia Civil da 8ª Região. Na sexta (6), além da capacitação, foi discutido juntamente ao Sistema de Segurança Pública do Estado (Sieds) e representantes do município o planejamento da operacionalização do Pró-Mulher no município. No total, a primeira turma qualificada teve a participação de 67 servidores capacitados, incluindo agentes da Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros e órgãos de garantia de direitos humanos e parceiros da rede de apoio.

Pró-Mulher Pará - Lançado em 2022 pela Segup em alusão ao Dia Internacional da Mulher, o Programa Pró-Mulher Pará é voltado para o atendimento, acolhimento e orientação das vítimas através de políticas públicas para o enfrentamento à violência doméstica. 

Ualame Machado, titular da Secretaria de Segurança Pública do estado, avalia que o principal objetivo do programa é garantir a proteção às mulheres vítimas de violência doméstica e que capacitar o agente responsável por esse  atendimento imediato é fundamental. “Garantir uma abordagem humanizada também é um reflexo do compromisso que o Governo do Estado tem em combater a violência doméstica. Além de mobilizar a estrutura para garantir , é importante entender as demandas específicas do município para o funcionamento do Programa e, dessa forma, pensar no processo do atendimento das vítimas até o momento do encaminhamento”, informou.

No início de março, o município de Soure, também no Arquipélago do Marajó, passou pela etapa de qualificação de agentes para o atendimento do Pró-Mulher — etapa que precede a implementação. Atualmente, o Programa também está presente em Abaetetuba, Ananindeua, Altamira, Barcarena,  Belém, Bragança, Castanhal, Dom Eliseu, Marituba, Marabá, Distrito de Mosqueiro, Paragominas, Redenção, Salinópolis, Santarém, Tailândia, Tucuruí e Xinguara. 

Bruna Gemaque, psicóloga e gerente de articulação interinstitucional da DPS, foi responsável por ministrar o curso de capacitação no município. Para ela, a integração interinstitucional, somada à preparação dos agentes e rede de atendimento, são fundamentais para o desenvolvimento do Pró-Mulher no Pará. “É um processo de algum tempo que estas políticas vêm sendo implementadas para a prevenção e repressão de crimes contra mulheres, com o diferencial de estar à disposição de profissionais que estejam qualificados após participar de um curso de 8 horas do nosso programa. Observamos no final do dia que algumas ideias que tinham, que eram estigmatizadas, nós conseguimos dar uma nova perspectiva para que eles possam se adequar e atualizar, cada vez mais, esse atendimento especializado e voltado à essas mulheres”, finalizou.

Texto de Esther Pinheiro / Ascom Segup