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Emater apoia Território Quilombola Peafú em Monte Alegre para regularização fundiária

Comunidade secular na região do Baixo Amazonas tem economia centrada no extrativismo, na pesca e nas pequenas criações de animais e no artesanato

Por Ascom (Ascom)
10/04/2024 11h57

A comunidade Quilombola Peafú com mais de 100 famílias no município de Monte Alegre, no Baixo Amazonas, comemora um marco histórico: a conquista do título definitivo do território, por iniciativa do governo do Estado.

A Emater atua junto à comunidade, há duas décadas, prestando assistência técnica, e trabalhando principalmente na organização social comunitária, com foco na preservação do meio ambiente. 

“A empresa exerceu um papel importante na consolidação da regularização fundiária da comunidade. Ao todo são 110 famílias beneficiadas com o processo regulatório, que a partir de agora começam a viver um novo ciclo na busca de políticas públicas que os beneficiem”, contou o chefe do Escritório Local da Emater de Monte Alegre, Francisco Carlos Lima.

A comunidade forma a Associação de Remanescentes de Quilombo de Peafú (ARQPEAFÚ), que teve seu processo de criação entre os anos de 2002 e 2004.

“Sem dúvida nenhuma este é um momento histórico pelo qual a comunidade foi agraciada, cuja luta efetiva começou há cerca de 20 anos, a partir daí foi desencadeado todo processo de busca de efetivamente se conseguir a regularização fundiária da área comunitária, feito esse só conseguido agora no início do ano com o título sendo entregue pelo Governo do Estado”, reconhece o presidente da associação, José Luís Oneti de Assunção.

A comunidade de Peafú foi fundada há pelo menos um século e meio, no mesmo período da criação da cidade de Monte Alegre. A economia local é baseada no extrativismo vegetal do açaí e do buriti; na pesca de subsistência e comercial; nas pequenas criações de animais e no artesanato.

“A partir de agora podemos acessar as políticas públicas direcionadas ao povo quilombola”, afirmou Karla Ricelli Valente da Conceição de Souza, moradora e membro da associação.

Texto de Sarah Mendes / Ascom Emater