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MEIO AMBIENTE

Na Bolívia, Pará defende ciência e tecnologia como aliadas da preservação ambiental

Por Igor Nascimento (SEMAS)
24/04/2024 22h03

O secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará, Mauro O’ de Almeida, participa, na cidade de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, do intercâmbio técnico da Força-Tarefa dos Governadores para o Clima e Floresta (GCF Task Force). Nesta quarta-feira (24), ele esteve no painel “Transformando a Sustentabilidade Florestal: Tecnologia e Inovação para Governos Subnacionais”, ao lado de representantes de entidades ligadas ao meio ambiente da Bolívia e do Peru. 

Em seu discurso, Mauro O’ de Almeida elencou as políticas de transformação digital implementadas na Semas e destacou o papel da tecnologia e da inovação para a preservação ambiental. “Sob a liderança do governador Helder Barbalho, nós criamos no Pará o Selo Verde, o Cadastro Ambiental Rural Automatizado, CAR 2.0, o Módulo de Inteligência Territorial e agora já estamos desenvolvendo soluções tecnológicas para a bioeconomia. Com isso, o nosso objetivo é seguir inovando e gerando benefícios ambientais para o nosso estado, que se prepara para receber a COP 30”, destacou. 

“A ciência, a tecnologia e a inovação não são inimigos da conservação. Há um estigma de que esses conceitos aumentariam a degradação ambiental (…) No Pará nós temos feito o esforço de fazer com que essa tecnologia seja não só voltada para comando e controle, mas também para a escala de produção de soluções baseadas na natureza”, destacou o secretário. 

Além do uso de tecnologia para combater o desmatamento e preservação da biodiversidade, a programação do evento conta também com diversas reuniões abordando inovações para a gestão florestal e mitigação climática, além da incorporação de conhecimentos indígenas a estratégias sustentáveis.

O Secretário de Meio Ambiente do Estado adiantou que, no Pará, o próximo passo será a implementação da ‘bioeconomia digital’. “Vamos implementar o que a gente chama de bioeconomia digital. Nós queremos fazer com que os sistemas digitais melhorem a capacidade de escala de bioprodutos, de fabricação de bioprodutos, para que a gente possa, mais uma vez, expandir a inovação em favor da conservação da natureza”, disse Mauro O’de Almeida.