Família assentada, no sudoeste do Pará, recebe trator com projeto da Emater 

Desde abril, com o apoio do escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) em Novo Repartimento, na região do Lago do Tucuruí, e da Prefeitura, o casal Paulo Sérgio, mais conhecido como César, de 51 anos, e Elizabeth Mageski, de 46 anos, vem utilizando um trator recém-adquirido com crédito rural para aumentar a produção e a produtividade dos 200 hectares da Fazenda Santo Antônio, no Distrito Maracajá, no assentamento Tuerê, no Km 40 da rodovia Br-230. 

“A Emater, para nós, foi muito importante neste processo. Deu o encaminhamento, significou o pontapé inicial”, relata Elizabeth. E, César complementa: “agradecer à Emater: o primeiro passo foi eles. E também à Prefeitura e ao Banco da Amazônia”, disse ele. 

Prática 

O projeto de financiamento público pela linha Mais Alimentos do Programa Nacional de Financiamento da Agricultura Familiar (Pronaf) ante o Banco da Amazônia (Basa) é de R$ 200 mil e inclui grade aradora e duplagem dos pneus. A utilidade imediata é na reforma de pastagem para pecuária mista e preparo de área de fruticultura (a exemplo de pomares de laranja e tangerina). 

“Tenho certeza de que essa máquina vai ser de grande valia para o nosso produtor rural e por isso estamos felizes e alegres por estar participando desta entrega”, disse o secretário municipal de agricultura, Edelson Storck. 

Para o chefe do escritório local da Emater em Novo Repartimento, o técnico em agropecuária Elvis Carvalho, o crédito rural é uma ferramenta que impulsiona o desenvolvimento sustentável: “É uma oportunidade de os pequenos produtores modernizarem as atividades, aumentando a produtividade e melhorando a qualidade de vida. Vale ressaltar a parceria indispensável do prefeito Valdir Lemes e do secretário de agricultura, Ederson Storck”, considera. 

No caso da família Mageski, o trator representa um grande avanço, ainda de acordo com o Gestor: “Agora a família passa a executar as atividades com mais rapidez e eficiência e menor esforço físico. Com a mecanização, é possível ampliar a área cultivada, reduzir custos operacionais e garantir uma produção mais regular e competitiva”, explica. 

Texto de Aline Miranda