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Obra do Canal da Vileta ultrapassa 90% de execução em Belém

Legado da COP30, projeto integra maior programa de macrodrenagem da história da capital paraense

Por Gustavo Pêna (SEOP)
17/06/2025 08h00

O Governo do Pará avança na obra do Canal da Vileta, no bairro do Marco, em Belém, que integra os serviços de macrodrenagem da Bacia do Tucunduba. Com mais de 90% dos serviços executados, o projeto representa um marco na melhoria da qualidade de vida dos moradores e se consolida como mais um legado da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), que será realizada em novembro, na capital do estado.

“A obra do Canal da Vileta está em reta final, avançando dentro do cronograma da Seop. E esse é mais um trabalho de macrodrenagem em Belém que vai dar condições das pessoas viverem com dignidade, pois representa o fim dos alagamentos históricos, a chegada do asfalto e a possibilidade dos serviços públicos alcançarem a população por meio das viaturas policiais, do caminhão de lixo e da ambulância”, destaca Ruy Cabral, titular da Secretaria de Estado de Obras Públicas (Seop).

As intervenções incluem a retificação dos mais de 400 metros do canal, além da implantação de novas redes de abastecimento de água, esgotamento sanitário e drenagem pluvial. Também foram construídas uma ponte, quatro passarelas, pavimentação asfáltica e o aterramento de quintais. O investimento é do Governo do Pará, em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Governo Federal.

Moradora do entorno há quatro décadas, a dona de casa Genoveva Barbosa já percebe os impactos positivos da obra. “Quando chovia, as casas alagavam. A situação era difícil, tínhamos que andar de bota para não pisar na água. Agora está maravilhoso, pode chover que não alaga dentro e nem fora de casa. Na hora que precisa, chamamos o carro de aplicativo e ele já vem na porta. Só agradecimento por terem tirado a gente dessa lama”, celebra.

Investimento histórico – O Governo do Estado, por meio do maior programa de macrodrenagem da história de Belém, está avançando em uma série de obras de reurbanização nos canais da capital, com o objetivo de prevenir alagamentos e melhorar a qualidade de vida de mais de 500 mil pessoas. As intervenções incluem as Bacias do Tucunduba, Murutucu, Tamandaré e Una.

Desde 2019, o estado investiu na requalificação de 17 canais na capital paraense, dos quais 13 são considerados legados da COP30. Entre as obras entregues, estão os canais da Timbó, Cipriano Santos e a primeira etapa do Canal da Gentil Bittencourt.