Hospital Metropolitano intensifica prevenção a quedas com 'Ronda da Segurança'
Iniciativa educativa envolve pacientes internados e acompanhantes em ações práticas na unidade pública de saúde, que é referência em atendimento a vítimas de traumas e queimaduras
O Dia Mundial de Prevenção de Quedas, celebrado nesta terça-feira (24), alerta para a importância de medidas preventivas em casa e no ambiente hospitalar. Em alusão à data, o Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), localizado em Ananindeua (Região Metropolitana de Belém), realizou a "Ronda da Segurança", estratégia voltada para ampliar o cuidado com os pacientes, tornando os acompanhantes aliados nessas ações de proteção.
A programação, realizada em parceria com o Núcleo de Qualidade e Segurança do Paciente (NQSP), coordenações de Enfermagem e Comitê de Humanização da unidade, foi levada aos leitos das enfermarias por uma equipe multidisciplinar, com orientações personalizadas, exibindo vídeo educativo sobre riscos e cuidados no ambiente hospitalar, além de jogo interativo e pintura para crianças.
“Todas as ações pensadas dentro do Hospital são voltadas para garantir uma assistência cuidadosa e segura para os pacientes. Com a 'Ronda da Segurança', conseguimos informar ainda mais os acompanhantes sobre a importância que eles têm à frente do cuidado do familiar, e isso também contribui para a prevenção de quedas”, informou Jéssica Pinho, gerente de Qualidade do Hospital Metropolitano.
Moradora do município de Dom Eliseu, no sudeste paraense, Eva Santos, 53 anos, participou da atividade e agradeceu o empenho assistencial para cuidar do marido, internado no HMUE há 10 dias. “Achei muito bom porque, muitas vezes, a gente acaba esquecendo a grade abaixada, por exemplo, e isso pode ser perigoso. Com essas orientações, ficamos mais atentos. O vídeo também foi muito bem explicado, o que ajuda bastante a entender e lembrar da importância desses cuidados. Agradeço demais a assistência recebida”, disse Eva.
Risco maior – Para idosos, o risco de quedas decorre de múltiplos fatores, como perda de equilíbrio, uso de medicamentos, fragilidade óssea, redução da visão e problemas estruturais no ambiente. A Organização Mundial da Saúde (OMS) informa que ocorrem 600 mil atendimentos anuais por fraturas de fêmur no Brasil, das quais 90% são causados por quedas.
No Hospital Metropolitano, unidade que pertence à rede pública estadual de saúde do Pará, atendeu, de janeiro e maio deste ano, 517 pacientes entre 50 e 80 anos. Em 2024, nesta mesma faixa etária, foram registrados 1.177 atendimentos.
