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Segurança nas unidades penais do Pará é garantida com auxílio crucial do Núcleo de Operações com Cães (NOC) da Seap

Com agilidade, inteligência e treinamento, cães reforçam ações de revista e controle no sistema prisional paraense

Por Fúvio Maurício (SEAP)
11/07/2025 16h09

No cotidiano de vigilância do Complexo Penitenciário de Santa Izabel do Pará, na Região Metropolitana de Belém, uma força altamente eficaz se destaca nas operações de segurança: os cães do Núcleo de Operações com Cães (NOC), da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap). Criado em 2021, o grupo atua diretamente no apoio às equipes de revista, controle de movimentação de custodiados e na detecção de possíveis ilícitos e objetos proibidos dentro das unidades.

Atualmente, o NOC conta com 4 cães - dois de intervenção (Max e Tander), um cão de detecção de narcóticos (Atos), e um cão de busca e captura (Baruke), todos da raça “Pastor Belga”, conhecida por sua inteligência, agilidade, obediência a comandos verbais e energia constante, além de ser um animal atento e leal. 

Thunder e Max atuam principalmente no apoio ao Grupo de Ações Penitenciárias (GAP) durante as inspeções em celas e blocos do complexo. Os cães mais jovens estão sendo preparados para se tornarem farejadores, com foco em missões de busca e captura, bem como na identificação de drogas.

Treinamentos - Durante todo o processo de treinamento, o foco está em garantir que o animal receba um tratamento ético e adequado, visando sua formação como cão policial. Os 9 operadores responsáveis priorizam um cuidado humanizado e respeitoso, assegurando altos padrões de bem-estar animal. Esse cuidado contribui diretamente para que os cães realizem suas atividades com eficiência e responsabilidade.

Os cães são cuidadosamente preparados para se habituarem com o ambiente do sistema prisional, de modo que possam atuar na proteção da equipe policial em situações como motins, rebeliões ou outras crises.

Também podem ser empregados no deslocamento dos detentos das celas para os solários, especialmente durante as revistas realizadas nos blocos da penitenciária.

Para tanto, todos os treinamentos são feitos semanalmente, sempre direcionados por um operador, e contam com diversas técnicas e estratégias de aprendizado para a melhor qualificação do animal para a ação.

A cooperação dos cães é aplicada como grande reforço apurado dentro e fora dos blocos, como pontua o coordenador do NOC, Kassio Sarmento. “Esse trabalho pode ser feito tanto dentro dos blocos das celas em revista, como também nos kits que as famílias trazem para os internos. Então, muitas vezes, o que pode passar despercebido na visão do operador, como o cão possui um faro mais apurado, tendo mais de um milhão de células olfativas, pode ser identificado facilmente”.

O policial penal S. Junior explica com mais detalhes o trabalho com cães na unidade prisional. “O cão é uma ferramenta de auxílio ao trabalho policial. E, nesse sentido, nós operadores, utilizamos os instintos naturais do animal, canalizados ali, para a função policial. Então, essa ferramenta é fundamental, pois ajuda no nosso trabalho policial. Assim, conseguimos ter mais efetividade no momento de uma ação”, conclui.

Texto: Fernanda Ferreira/Estagiária NCS Seap Pará