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Cine Líbero Luxardo estreia cópia restaurada em 4k de 'Iracema - Uma Transa Amazônica'

Clássico de 1974 está em cartaz com outros destaques da programação como “Cazuza, Boas Novas” e o longa de suspense “Cloud – Nuvem de Vingança”

Por Ascom (Governo do Pará)
23/07/2025 09h35

O Cine Líbero Luxardo, localizado em Belém, estreia o clássico filme de 1974 “Iracema - Uma Transa Amazônica”, nesta quinta-feira (24), às 20h. Além da estreia, o documentário “Cazuza, Boas Novas” e o longa Japonês  “Cloud – Nuvem de Vingança” são outros destaques da programação. Os filmes seguem em cartaz até a próxima quarta-feira (30/07).

O filme “Iracema - Uma Transa Amazônica”, dirigido por Jorge Bodanzky e Orlando Senna, retorna aos cinemas, 50 anos após a sua estreia, em uma versão restaurada em 4K, o que significa dizer que o filme antigo foi submetido a um processo de restauração digital para melhorar sua qualidade de imagem e som.  

O longa “Iracema - Uma Transa Amazônica” foi censurado pela ditadura militar em 1974 pelo teor crítico em relação ao tratamento da Amazônia e os impactos sociais e ambientais causados pela construção da Rodovia Transamazônica no Pará. Mesmo censurado, o longa foi incluído na lista dos 100 melhores filmes brasileiros da Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine). 

O drama documental coleciona diversos prêmios nacionais e internacionais; entre eles: do Festival de Brasília 1980 (Melhor Filme, Melhor Atriz para Edna de Cássia, Melhor Atriz Coadjuvante para Conceição Senna e Melhor Edição para Eva Grundman e Jorge Bodanzky); da Associação de Críticos Cinematográficos de Minas Gerais 1978 (Melhor Filme do Ano em uma mostra de filmes proibidos); e conquistas internacionais como o Prix George Sadoul (Paris), Adolf Grimme Preis (Alemanha), Encomio Taormina (Itália) e o Prêmio Especial no Festival de Cannes pelo Reencontre Film et Jeunesse.

Na história acompanhamos a jovem Iracema (Edna de Cássia) e sua jornada pela Rodovia Transamazônica, uma estrada que, em 1974, simbolizava o otimismo da propaganda militar. Ao lado de Tião Brasil Grande (Paulo César Pereio), ela embarca em uma jornada que a tira das ruas de Belém e a leva para o interior da floresta amazônica. Pelo caminho, o filme expõe as complexas dinâmicas de poder, a exploração, e a violência que permeiam a região.

Dobradinhas:

O documentário “Cazuza, Boas Novas” mergulha em um dos períodos mais intensos e criativos da vida do cantor e compositor Cazuza. Entre 1987 e o início de 1989, já diagnosticado com AIDS e enfrentando o agravamento da doença, o artista viveu uma verdadeira explosão artística: lançou três álbuns, foi premiado diversas vezes e realizou mais de 40 apresentações com o show “O Tempo Não Para”, que se tornaria um marco de sua carreira.

Dirigido por Nilo Romero — músico, amigo pessoal e diretor musical do último espetáculo de Cazuza — e co-dirigido por Roberto Moret, o filme reúne imagens raras de arquivo, vídeos inéditos e depoimentos emocionantes de nomes como Ney Matogrosso, Gilberto Gil, Frejat e Lucinha Araújo. O longa revela a urgência criativa de Cazuza, sua luta para deixar um legado e o impacto profundo que causou em sua geração.

“Cloud – Nuvem de Vingança”: suspense japonês selecionado do Japão ao Oscar 2025.

Também em cartaz, o filme “Cloud – Nuvem de Vingança”, do renomado diretor japonês Kiyoshi Kurosawa, mistura suspense psicológico e crítica social. A trama gira em torno de um jovem que, em busca de lucro fácil, começa a revender produtos baratos por preços altos na internet. A prática gera revolta entre os clientes, que decidem se vingar, desencadeando uma série de eventos misteriosos e ameaçadores que colocam a vida do protagonista em risco.

O longa foi selecionado para representar o Japão na disputa por uma vaga no Oscar 2025 e foi eleito pela revista IndieWire como um dos melhores filmes da década. Kurosawa, conhecido como “mestre do horror”, é o nome por trás de obras cultuadas como Pulse (2001), A Cura (1997) e Creepy (2016), além de dramas premiados como Sonata de Tóquio (2008) e A Mulher de um Espião (2020), vencedor do Leão de Prata de Melhor Direção no Festival de Veneza.

Confira a programação:

24/07 (Quinta-Feira)

16h: CAZUZA
17h45: CLOUD - NUVEM DE VINGANÇA
20h05: IRACEMA - UMA TRANSA AMAZÔNICA

25/07 (Sexta-feira)

16h: IRACEMA - UMA TRANSA AMAZÔNICA
17h50: CAZUZA
19h35: CLOUD - NUVEM DE VINGANÇA

26/07 (Sábado)

16h: CLOUD - NUVEM DE VINGANÇA
18h20: IRACEMA - UMA TRANSA AMAZÔNICA
20h10: CAZUZA

27/07 (Domingo)

16h: CAZUZA
17h45: CLOUD - NUVEM DE VINGANÇA
20h05: IRACEMA - UMA TRANSA AMAZÔNICA

28/07 (Segunda-feira)

16h: IRACEMA - UMA TRANSA AMAZÔNICA
17h50: CAZUZA
19h35: CLOUD - NUVEM DE VINGANÇA

29/07 (Terça-Feira)

16h: CLOUD - NUVEM DE VINGANÇA
18h20: IRACEMA - UMA TRANSA AMAZÔNICA GULLANE
20h10: CAZUZA

30/07 (Quarta-feira)

16h: CAZUZA
17h45: CLOUD - NUVEM DE VINGANÇA
20h05: IRACEMA - UMA TRANSA AMAZÔNICA

Serviço:

Cine Líbero Luxardo 
Local: Avenida Gentil Bittencourt, nº 650, Bairro Nazaré - Belém.

Inteira: R$ 12,00 | Meia: R$ 6,00      

Pagamento apenas em dinheiro.

A bilheteria abre uma hora antes das sessões. 
Lotação: 98 lugares.

Não é permitido o consumo de alimentos e bebidas na sala de exibição.

Texto de Maurício Carvalho / Ascom FCP