Blue Zone começa a ser montada no Parque da Cidade para a COP 30 em Belém
Espaço de 500 mil m² se transforma e recebe pavilhões, plenárias e escritórios das delegações. Mais um legado de lazer e inclusão para a população.
A contagem regressiva para a Conferência do Clima de 2025 ganhou um novo marco: começaram, desde 3 de julho, no Parque da Cidade, os trabalhos de instalação das estruturas modulares que vão compor a Blue Zone — área oficial onde acontecem negociações entre países, painéis de alto nível e reuniões bilaterais da COP 30, nos dias 6 e 7 de novembro, com a Cúpula dos Líderes, e de 10 a 21 de novembro, na Conferência das Partes.
Planejada segundo critérios de sustentabilidade, integração urbana e acessibilidade, a infraestrutura da conferência ocupará cerca de 160 mil m² dentro de um perímetro de segurança de 240 mil m². A previsão é erguer mais de 100 pavilhões, além de duas plenárias, catering, área de convivência e uma parte superior a 25 mil m 2 destinada aos escritórios das delegações. Todos os espaços garantirão condições plenas de trabalho aos representantes dos mais de 190 países que compõem a UNFCCC.
Legado já entregue à população
Antes mesmo de receber a COP 30, o Parque da Cidade, com seus 500 mil m², vem colhendo resultados sociais. No final de junho, o Governo do Pará inaugurou a área de lazer permanente, com quadras esportivas, skatepark, playground infantil, anfiteatro e ciclovias, que hoje abriga a maior colônia de férias pública do Estado, atendendo mais de 10 mil crianças. Já a Esplanada das Fontes, primeiro parque aquático público gratuito de Belém, funciona com capacidade para 150 pessoas simultâneas e infraestrutura totalmente acessível.
Quando a Etapa COP for concluída, o parque contará com dois grandes prédios: Centro de Economia Criativa e o Centro Gastronômico. Esse antigo aeroporto agora conta com uma extensa área verde, com mais de 2.500 árvores plantadas e transplantadas, 190 mil plantas ornamentais e 83 mil metros quadrados de grama, além da preservação de floresta nativa. O parque também conta com sistemas de tratamento de esgoto sustentável com wetlands, sistema de tratamento e reutilização de água e placas solares, além de mobiliário urbano projetado para o clima amazônico, como bancos com tecnologia térmica e tratamento hidro-repelente.
Fechamento do Parque em agosto
Para viabilizar a montagem simultânea das Blue e Green Zones, o parque será fechado ao público no início de agosto e foi oficialmente entregue ao Governo Federal e à ONU. A medida assegura a movimentação de equipamentos, a instalação dos pavilhões e a implementação dos sistemas de segurança, transporte limpo e gestão de resíduos previstos no projeto.
