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Vozes da Diversidade e Inclusão marcam terceiro dia da Feira Pan-Amazônica do Livro

Programações musicais e artísticas com alunos da Apae, do Instituto Álvares de Azevedo e de instituições de ensino provocaram risos e receberam aplausos do público

Por Amanda Engelke (SECULT)
18/08/2025 14h06

O terceiro dia da 28ª Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes, realizada pelo Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), em Belém, começou celebrando a inclusão. As atividades desta segunda-feira (18), dedicadas às Vozes da Diversidade e Inclusão, iniciaram às 9h com apresentações musicais e artísticas de alunos da Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae Belém) e de instituições de ensino voltadas a pessoas com deficiência.

A programação foi aberta pelo grupo musical “Sons e Ritmos Apeanos”, formado por estudantes da Apae Belém, em parceria com a Secretaria de Estado de Educação (Seduc). Em seguida, o público acompanhou a apresentação “Nada Sobre Nós, Sem Nós”, do Instituto José Álvares de Azevedo, referência no atendimento a alunos com deficiência visual no Pará, e o espetáculo “Palhaço Senvoz”, do Programa Bilíngue-Crie.

As atrações mostram a importância da música como terapia e instrumento de inclusão

Música - Odair Estumano, coordenador do grupo Sons e Ritmos Apeanos, destacou a dedicação dos jovens. “Costumo dizer que o grupo é uma mistura tipicamente paraense. Temos nove integrantes, meninas e meninos, que tocam carimbó, guitarrada e até outros gêneros musicais. A musicalização é muito importante no desenvolvimento dessas crianças, e isso é visível a cada apresentação. A oportunidade de oferecer inclusão para todos é de fundamental importância”, afirmou.

Na plateia, familiares se emocionaram com o desempenho dos estudantes. Rita Donza, 46 anos, assistiu à programação ao lado da filha Isabelly, 13 anos, que participa das atividades da Apae. “É a primeira vez que acompanhamos uma apresentação, e vejo na minha própria filha a melhora em seu desenvolvimento. Quero muito que ela comece a participar do grupo”, contou Rita.

O segundo grupo a subir ao palco foi formado por alunos com baixa visão e deficiência visual do Instituto José Álvares de Azevedo - instituição com 70 anos de funcionamento -, que apresentou composições próprias e músicas paraenses. Ronald Mascarenhas, professor de Música da instituição, ressaltou o papel inclusivo da atividade. “Praticamente todos os integrantes da banda são pessoas com deficiência visual. Nosso papel como professores é apenas apoiar. O sucesso e a carga de positividade são deles”, enfatizou o professor. 

Bilíngue-Crie - A programação na Arena Multivozes, com apresentações das escolas da rede pública de ensino, encerrou com o espetáculo “Palhaço Senvoz”, do Programa Bilíngue-Crie, provocando risos e recebendo aplausos do público.

A 28ª Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes prossegue até 22 de agosto (sexta-feira), das 9h às 22h, com entrada gratuita até às 21h, no Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia.

Texto: Painah Silva - Ascom/Secult