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Ideflor-Bio e Ufra firmam cooperação para fortalecer pesquisa, bioeconomia e manejo florestal

São previstas ações voltadas à bioeconomia, restauração ecológica, manejo florestal comunitário e familiar, além da integração entre ensino, pesquisa e extensão no contexto amazônico

Por Vinícius Leal (IDEFLOR-BIO)
18/08/2025 17h55

O Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Pará (Ideflor-Bio) e a Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) assinaram, nesta segunda-feira (18), o Acordo de Cooperação Técnica (ACT) que estabelece uma parceria estratégica para o desenvolvimento de atividades conjuntas em ciência, educação e tecnologia. São previstas ações voltadas à bioeconomia, restauração ecológica, manejo florestal comunitário e familiar, além da integração entre ensino, pesquisa e extensão no contexto amazônico.

Nilson Pinto e gestoras da Ufra após a celebração do Acordo

O acordo foi firmado pelo presidente do Ideflor-Bio, Nilson Pinto, e pela reitora pró-tempore da Ufra, professora Janae Gonçalves, que ressaltaram a importância da aproximação institucional. O documento estabelece como principal objetivo o desenvolvimento e a execução de projetos conjuntos em áreas relacionadas às ciências agrárias e à conservação da biodiversidade. Para isso, será elaborado um Plano de Trabalho específico, que norteará a atuação das equipes técnicas de ambas as instituições, permitindo o acompanhamento de resultados e a reformulação de metas sempre que necessário.

De acordo com o ACT, a Ufra terá como atribuições propor projetos de pesquisa e extensão em áreas de interesse comum, além de possibilitar a participação de alunos de graduação e pós-graduação em atividades de campo nas áreas sob gestão do Ideflor-Bio. Já o Instituto ficará responsável por receber e apoiar estudantes, pesquisadores e professores da universidade, garantindo infraestrutura e acesso às unidades de conservação estaduais.

Parceria - O presidente do Ideflor-Bio, Nilson Pinto, destacou o papel estratégico da cooperação para o fortalecimento da ciência aplicada à gestão ambiental. “Este acordo é um marco para o Pará, pois possibilita que a produção acadêmica da Ufra seja vivenciada nas nossas florestas e unidades de conservação. Ganha o meio ambiente, ganham os alunos e ganham também as comunidades que vivem em torno dessas áreas, que terão acesso a soluções inovadoras desenvolvidas em conjunto”, afirmou.

Diretora Gracialda Ferreira: parceria alia pesquisa e extensão

A diretora do Instituto de Ciências Agrárias (ICA) da Ufra, professora Gracialda Ferreira, enfatizou a relevância da iniciativa para a formação acadêmica. “A parceria é fundamental porque alia a capacidade de pesquisa e extensão da universidade ao espaço prático que o Ideflor-Bio oferece. Nossos alunos terão oportunidade de vivenciar a realidade do campo e de atuar junto às comunidades amazônicas, enquanto os pesquisadores poderão desenvolver estudos em escala regional, algo ainda pouco explorado na Amazônia”, destacou.

O presidente Nilson Pinto e a reitora pro-tempore Janae Gonçalves

Benefícios - A reitora pró-tempore Janae Gonçalves reforçou que a cooperação trará benefícios para a sociedade paraense. “Estamos construindo uma ponte entre a universidade e a gestão pública ambiental, transformando conhecimento em ações concretas. Esse ACT fortalece nossa missão de ser uma instituição multicampi conectada com as demandas do território, promovendo avanços que envolvem alunos, docentes, técnicos e comunidades locais”, avaliou.

A execução do Acordo contará com a coordenação da professora Gracialda Costa Ferreira, pela Ufra, e da diretoria de Gestão de Florestas Públicas de Produção, Ana Claudia Simoneti, pelo Ideflor-Bio. Elas serão responsáveis por acompanhar a implementação das atividades, organizar reuniões e produzir relatórios conjuntos sobre os resultados obtidos.

A expectativa é que os primeiros projetos integrados comecem a ser implementados ainda em 2025, consolidando uma rede de conhecimento e práticas que contribuem para a preservação da Amazônia e para a formação de profissionais preparados para os desafios socioambientais da região.