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Uepa recebe, em Salvaterra, 5ª Edição da Ação pelas Meninas e Mulheres do Marajó

Evento neste sábado (23) terá a presença do presidente do STF e do CNJ, ministro Luís Roberto Barroso, que fará palestra a estudantes na Uepa

Por Guaciara Freitas (UEPA)
22/08/2025 12h19

Neste sábado, 23 de agosto de 2025, a cidade de Salvaterra, na Ilha do Marajó, sediará a abertura da 5ª etapa da itinerância da iniciativa Ação para Meninas e Mulheres do Marajó, coordenada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em parceria com o Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA) e instituições locais.

O evento contará com a presença do ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do CNJ. Ele fará uma palestra destinada aos estudantes na Universidade do Estado do Pará (Uepa), Campus de Salvaterra. Após a palestra, haverá um encontro com magistrados(as) e representantes da rede de proteção.

A programação ocorrerá nas instalações da Uepa, reforçando o papel institucional da universidade como apoiadora do evento. O reitor da Uepa, professor Clay Anderson Nunes Chagas, estará presente, dando suporte à realização da palestra e das atividades acadêmicas. A coordenadora do campus XIX da Uepa, professora Carmelita Amaral Ribeiro, é uma satisfação receber, oficialmente, essa etapa da ação.

A Ação para Meninas e Mulheres do Marajó visa enfrentar a violência contra meninas e mulheres na região do Marajó, fortalecendo o acesso à Justiça, à rede de proteção social e à cidadania. O programa inclui rodas de conversa, capacitação profissional, suporte aos serviços judiciários no enfrentamento da violência doméstica e familiar, e a instalação de Pontos de Inclusão Digital (PIDs), além de debates educativos e oficinas sobre gênero, fluxos de atendimento e leis de proteção como a do feminicídio.

O evento ganha contornos ainda mais significativos no contexto do Agosto Lilás, mês dedicado à sensibilização e mobilização contra a violência à mulher. Ao assegurar ações diretamente para Salvaterra, o programa reforça a importância de conciliar políticas públicas, diálogo institucional e compromisso da academia com a defesa dos direitos das mulheres em contextos de elevada vulnerabilidade.