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Investimentos do governo do Pará ampliam serviços de hemodiálise no Hospital Abelardo Santos

Criação de novas vagas para o tratamento fortalece o compromisso com o cuidado dos pacientes renais crônicos na unidade, que é referência no atendimento a mulheres, crianças e povos indígenas

Por Diego Monteiro (HRAS)
18/09/2025 08h00

O Hospital Regional Dr. Abelardo Santos (HRAS), em Belém, ampliou a capacidade de atendimento em hemodiálise graças aos investimentos do governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). A unidade, que já é referência no atendimento a mulheres, crianças e povos indígenas, passou a oferecer um quarto turno de sessões de hemodiálise a partir de janeiro de 2024. A iniciativa reforça o compromisso do governo do Estado em garantir atendimento humanizado e acesso aos serviços de alta complexidade para a população.

Com essa expansão, o hospital elevou de 120 para 160 o número de vagas destinadas a pacientes renais crônicos, o que possibilita que mais pessoas obtenham tratamentos. Entre janeiro e agosto de 2023 e o mesmo período de 2025, o HRAS registrou um crescimento de 29,25% no número de sessões realizadas, de 12.587 para 16.269 procedimentos.

“A partir do novo turno, tivemos um impacto positivo, fazendo com que mais pessoas tivessem acesso a esse tratamento e conquistassem mais qualidade de vida. Os investimentos do governo fortalecem não apenas a rede pública de saúde do Pará, mas também a confiança da população no Sistema Único de Saúde como um todo, o que, para nós, é um ganho enorme”, afirmou a titular da Sespa, Ivete Vaz.

Acesso a tratamentos no hospital e domiciliar


Cada paciente renal, como é o caso do aposentado Edilson Chagas, 54 anos, precisa comparecer ao HRAS pelo menos três vezes por semana. Cada sessão de hemodiálise dura, em média, quatro horas. “É um tratamento que não é fácil, mas há meios de torná-lo mais tranquilo, começando pela equipe. O ‘Abelardo Santos’ está de parabéns pelo trabalho”, diz Edilson.

Raimundo Nonato, 67 anos, realiza hemodiálise há 13 anos e conhece bem os desafios do tratamento. “Sei que o número de pessoas que precisam desse atendimento é grande, então ampliar e melhorar os serviços é fundamental para que mais pessoas tenham acesso. Graças a Deus, eu posso contar com o hospital e espero que outras pessoas que precisem também tenham esse acesso”, afirmou.

O hospital também dispõe da diálise peritoneal, que permite ao paciente realizar o tratamento em casa, evitando deslocamentos frequentes à unidade de saúde e proporcionando maior flexibilidade na rotina. Esse procedimento utiliza o peritônio - a membrana que reveste o abdômen - como filtro para remover toxinas do sangue, simulando a função renal de forma menos agressiva ao organismo.

Localizado em Icoaraci, distrito de Belém, o Hospital Abelardo Santos é referência nesses dois tipos de tratamento. A unidade conta com um espaço que atende pacientes nos turnos mencionados e oferece o tratamento na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Ao todo, 22 máquinas e uma equipe completa de médicos e profissionais multidisciplinares garantem suporte aos pacientes.

Melhorias qualificam assistência a pacientes

Além do aumento no número de vagas no último ano, o Serviço de Terapia Renal Substitutiva (STRS) recebeu recentemente 22 novas poltronas reclináveis. Esses equipamentos fazem parte dos investimentos contínuos do governo do Pará, comprometido a oferecer mais conforto e segurança aos usuários durante a hemodiálise.

Antes de serem entregues aos pacientes, todas as poltronas passaram por testes de resistência e qualidade, além de um rigoroso processo de higienização. “Nosso trabalho é sempre pensar no conforto e na humanização do paciente, seja para aqueles que estão internados ou para os que procuram a unidade para procedimentos simples”, declarou a diretora-geral do HRAS, Aline Oliveira.

O Hospital Abelardo Santos é administrado pelo Instituto Social Mais Saúde (ISMS), em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública. “Essa colaboração coloca o HRAS em destaque no cenário da saúde pública. São estratégias que priorizam o paciente, promovendo melhorias constantes nos serviços oferecidos à população e valorizando o que temos de mais importante: a vida”, conclui Aline.