Prodepa fortalece papel estratégico de Belém no maior treinamento de ciberdefesa do Brasil
Organizado pelo Comando de Defesa Cibernética, exercício reforça a proteção e a resiliência das infraestruturas nacionais

A convite da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Pará (Prodepa) participa do Exercício Guardião Cibernético 7.0 (EGC 7.0), um dos maiores treinamentos de defesa cibernética do mundo voltado à preparação do Brasil para proteger infraestruturas críticas durante grandes eventos, como a COP30, que será realizada em Belém em 2025. A presença da empresa reforça a integração entre governos estadual e federal na construção de um sistema de cibersegurança, consolidando o protagonismo da capital paraense como HUB nacional na área.
Promovido pelo Comando Operacional Conjunto Marajoara, vinculado ao Ministério da Defesa, o EGC 7.0 ocorre de 15 a 19 de setembro, simultaneamente em Brasília, na Escola Superior de Defesa, e no Comando Militar do Norte, em Belém, reunindo cerca de 700 participantes de todo o país. Representando o Pará, a Prodepa tem papel estratégico no monitoramento, análise e resposta a possíveis ataques cibernéticos, além de contribuir para a capacitação de equipes locais em segurança digital.
O treinamento simula ataques contra setores vitais, como energia elétrica, comunicações, transportes, saúde, finanças meio ambiente e ameaças virtuais. "O Exercício Guardião Cibernético aumenta nossa capacidade de defesa, somando desenvolvimento e permitindo a Prodepa interagir com todo Brasil e mais 20 países hoje. É um aquecimento para receber todo mundo com segurança nas comunicações”, disse Jônatas do Nascimento Gomes, Gerente de Divisão de Projetos de Cidadania na Prodepa.

Segundo o general de divisão Correa Filho, comandante de Defesa Cibernética, o mesmo sistema usado no G20 e no BRICS, no Rio de Janeiro, está sendo aplicado em Belém. “Durante o BRICS, enfrentamos até três ataques por segundo, sem registros de sucesso. Essa experiência agora é trazida para a COP30”, destacou.
Na região amazônica, o foco é proteger a infraestrutura essencial. Como muitas empresas locais são de pequeno porte e têm menos recursos, a Prodepa atua em parceria com as Forças Armadas e outros órgãos para ampliar a capacitação técnica, oferecer suporte e reduzir vulnerabilidades. Esse trabalho vem sendo desenvolvido há mais de um ano e o exercício atual marca o ponto alto desse processo.