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No Dia Mundial do Coração, Hospital de Clínicas reforça importância da prevenção

Data chama atenção para os riscos das doenças cardiovasculares e destaca o papel do HC como referência no Pará

Por Governo do Pará (SECOM)
29/09/2025 13h18

Nesta segunda-feira (29), é celebrado o Dia Mundial do Coração, data instituída pela Federação Mundial do Coração (World Heart Federation), em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS), para chamar atenção da população sobre a importância de prevenir doenças cardiovasculares – principais causas de morte no mundo. Todos os anos, cerca de 17 milhões de pessoas perdem a vida em decorrência de problemas cardíacos em todo o mundo. 

No Brasil, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), as doenças cardiovasculares são responsáveis por 30% dos óbitos registrados no país, o que equivale a 400 mil mortes por ano. No Pará, segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), somente entre janeiro e julho de 2025 foram registradas 2.100 internações por infarto. Em 2024, esse número chegou a 3.285 internações.

Referência em cardiologia no Pará  - Na rede pública estadual, a Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (HC) é referência no diagnóstico, acompanhamento e tratamento de média e alta complexidade em cardiologia. O presidente do HC, Sipriano Ferraz, reforça que a prevenção deve vir em primeiro lugar.

“O Hospital de Clínicas Gaspar Vianna é referência em cardiologia e tem como missão cuidar da saúde do coração dos paraenses. Mais do que oferecer tecnologia e equipes especializadas, queremos lembrar que a prevenção é fundamental. O Dia do Coração reforça a importância de atitudes simples no dia a dia, como se alimentar bem, praticar exercícios e controlar fatores de risco, que podem fazer toda a diferença para uma vida mais saudável”, destacou.

Kézia da Silva

Experiências e superação -  A jovem Kézia da Silva, de 22 anos, moradora de Marabá, conhece de perto a importância do tratamento cardiológico. Aos 11 anos, ela realizou sua primeira cirurgia cardíaca no Hospital de Clínicas. Após o procedimento, acreditou que não precisaria dar continuidade ao acompanhamento médico e interrompeu o tratamento. Mais de uma década depois, voltou a apresentar complicações e precisou retornar ao HC, onde está internada há pouco mais de um mês para uma nova cirurgia, desta vez de troca de válvula.

“Eu achei que não precisava continuar o tratamento, mas depois comecei a passar muito mal e precisei voltar. Já conhecia o Hospital porque minha primeira cirurgia foi feita aqui. O atendimento é muito bom, a equipe tem cuidado comigo e sou muito grata pelo SUS e por toda a assistência que estou recebendo”, relatou.

Inês Magno

Outra paciente, Inês Magno, de 47 anos, moradora do bairro Águas Lindas, em Ananindeua, descobriu uma cardiopatia durante uma internação para tratar dengue e pneumonia. Os exames realizados identificaram ainda um quadro de pericardite moderada (inflamação do pericárdio, a membrana de duas camadas que envolve o coração). Sem histórico de sintomas relacionados ao coração, ela conta que o diagnóstico foi inesperado.

“Eu nunca tive problema no coração. É a primeira vez que estou no Hospital de Clínicas e só tenho a agradecer. Meu tratamento está sendo apenas com medicação e já estou bem melhor. Toda a equipe entre médicos, enfermeiros, psicologia e serviço social está sendo muito atenciosa. Estou sendo muito bem assistida e em breve vou ter alta”, disse. 

Prevenção e fatores de risco - A hipertensão arterial, o diabetes, a obesidade, o colesterol elevado e o tabagismo estão entre os principais fatores de risco que comprometem a saúde do coração. Muitas vezes, os sintomas não são característicos e podem se manifestar em sinais comuns, como dor de cabeça, tontura, falta de ar, fadiga, náusea ou visão embaçada.

Especialistas alertam que os cuidados devem ser redobrados em homens a partir dos 45 anos e em mulheres a partir dos 55 anos, mas a prevenção deve começar antes. A recomendação é adotar um estilo de vida saudável, evitar fumar, reduzir o consumo de álcool, não usar drogas, praticar atividades físicas e realizar consultas periódicas para avaliação médica.

Texto: Tamiris Amorim