Agência Pará
pa.gov.br
Ferramenta de pesquisa
ÁREA DE GOVERNO
TAGS
REGIÕES
CONTEÚDO
PERÍODO
De
A
AGRICULTURA E PESCA
English Version

Emater auxilia assentados de Limoeiro do Ajuru a acesso a crédito rural do Pronaf

Empresa de Assistência Técnica (Emater) elaborou os contratos individuais dos agricultores familiares para o manejo sustentável de açaizais

Por Governo do Pará (SECOM)
09/10/2025 11h28

Até dezembro, 100 assentados da reforma agrária de Limoeiro do Ajuru, no nordeste do Pará, devem receber um total de R$ 5 milhões e 200 mil de crédito rural, a partir de projetos elaborados pelo escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater). 

Os contratos individuais da linha A Programa Nacional de Fortalecimento da  Agricultura Familiar (Pronaf) com o Banco da Amazônia (Basa), no valor de R$ 52 mil, foram assinados no dia 7, deste mês, na sede da Emater, no bairro Centro. 

O objetivo é patrocinar estratégias sustentáveis de manejo de açaizais nativos da várzea do Rio Tocantins e braços, em lotes de em média cinco hectares.  Com a intervenção orientada pelos especialistas da Emater, no sentido de limpeza e manutenção de espécies ecossistêmicas, tais quais andiroba e miriti, em um período de dois anos a produtividade das áreas pode triplicar. 

“O Pronaf estava parado há mais de 11 anos no município, então estamos protagonizando uma retomada, o que é muito emblemático, ainda mais com a COP-30 [30 ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas] acontecendo em Belém em novembro. Reforçamos o entendimento de que investir na Amazônia é oferecer oportunidade e atividade para as populações”, situa o chefe do escritório local da Emater em Limoeiro do Ajuru, o técnico em agropecuária e engenheiro agrônomo Edir Antônio Queiroz. 

O volume de agora sedimenta um montante de R$ 15 milhões de crédito rural, liberados no município ao longo de 2025. São parceiros nos projetos a Associação de Pescadores e Agricultores de Limoeiro do Ajuru (Aspala), em benefício de 302 famílias que trabalham com extrativismo em assentamentos federais. 

Texto de Aline Miranda