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Forest Zone: Ideflor-Bio promove debates sobre clima, bioeconomia e valorização da natureza durante a COP30

O evento será um espaço estratégico de articulação política e técnica, voltado à troca de experiências, lançamento de iniciativas e fortalecimento de redes que impulsionem a implementação de compromissos climáticos nacionais e internacionais

Por Vinícius Leal (IDEFLOR-BIO)
04/11/2025 15h15

Nos dias 11, 12 e 13 de novembro, o Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio) realizará, em Belém, o evento Forest Zone, uma das programações paralelas à Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP30. O encontro ocorrerá no auditório do órgão, das 9h às 17h, reunindo pesquisadores, técnicos, gestores públicos e representantes da sociedade civil para discutir soluções inovadoras e sustentáveis para a Amazônia.

A programação foi estruturada em três eixos temáticos — Governança Climática e Gestão Territorial; Bioeconomia e Desenvolvimento Sustentável; e Educação, Comunicação e Valorização da Natureza —, que guiarão painéis, apresentações técnicas e mesas colaborativas ao longo dos três dias. O evento será um espaço estratégico de articulação política e técnica, voltado à troca de experiências, lançamento de iniciativas e fortalecimento de redes que impulsionem a implementação de compromissos climáticos nacionais e internacionais.

Programação - No primeiro dia, o foco será a Governança Climática e Gestão Territorial, com destaque para o papel estratégico do Estado na mitigação e adaptação às mudanças climáticas. Serão abordados temas como Cotas de Proteção Ambiental (CPA), desafios do REDD+ em florestas públicas de posse coletiva e estudos técnicos voltados à criação de novas unidades de conservação. O dia será encerrado com um debate sobre ações prioritárias de governança ambiental.

O segundo dia será dedicado à Bioeconomia e ao Desenvolvimento Sustentável, destacando práticas e soluções de manejo florestal comunitário, recuperação de áreas degradadas e fomento a cadeias produtivas sustentáveis. Também serão debatidos o turismo de base comunitária, o ecoturismo e projetos inovadores, como o uso de filtros sustentáveis pela ONG Água é Vida. O encerramento trará a mesa “Bioeconomia e Comunidades da Floresta”, que reunirá experiências de diferentes regiões do Pará.

No terceiro dia, o eixo Educação, Comunicação e Valorização da Natureza promoverá reflexões sobre o papel da educação ambiental, da ciência e da comunicação pública na conservação da Amazônia. A programação incluirá painéis sobre o combate à desinformação ambiental, gestão de unidades urbanas como o Parque Estadual do Utinga e o engajamento social na proteção da biodiversidade. O encerramento geral reunirá participantes e apresentará a síntese das discussões e resultados do evento.

Protagonismo - Segundo o presidente do Ideflor-Bio, Nilson Pinto, o Forest Zone reforça o protagonismo do Pará na agenda ambiental da COP30 e destaca a importância de integrar ciência, políticas públicas e comunidades na construção de soluções concretas para o clima. “O Forest Zone será um espaço de conexão entre saberes e práticas que já vêm transformando a realidade amazônica. É o Pará mostrando ao mundo que desenvolvimento e conservação podem caminhar juntos”, afirmou.

O presidente ressalta, ainda, que com uma programação plural e integradora, o Forest Zone reafirma o compromisso do Governo do Pará e do Ideflor-Bio com a construção de um futuro mais sustentável, em que a conservação da floresta, a valorização da biodiversidade e o desenvolvimento socioambiental caminhem lado a lado no enfrentamento da crise climática global.

Para a gerente da Região Administrativa do Araguaia do Ideflor-Bio, Laís Mercedes, que participará como palestrante em um dos painéis, o evento representa uma oportunidade única de valorizar o conhecimento técnico e o protagonismo das comunidades locais, no caso dela, da Serra das Andorinhas, no sudeste paraense. “As experiências que demonstram que a sustentabilidade nasce do território. O Forest Zone vai evidenciar como as ações do Estado, somadas à força das populações tradicionais, contribuem para enfrentar os desafios climáticos com inovação e inclusão”, destacou.