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Seduc faz I Mostra Científica da Educação Básica com foco em sustentabilidade

Evento incentiva a pesquisa e o desenvolvimento de soluções sustentáveis em escolas públicas do Pará, a partir do protagonismo estudantil

Por Ivana Barreto (SEDUC)
05/11/2025 08h41
I Mostra Científica da Educação Básica reuniu alunos para abordagens sobre a ciência e a sustentabilidade nas escolas públicas

A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) realizou, na terça-feira (4), a I Mostra Científica da Educação Básica, um marco para a valorização da ciência, da criatividade e da sustentabilidade nas escolas da rede pública paraense. O evento é uma parceria entre a Seduc, por meio da Secretaria Adjunta de Educação Básica (Saeb) e da Coordenação de Ensino Médio (COEM), com o Grupo de Estudos e Pesquisas de Problemas de Engenharia Sustentável da Universidade Federal do Pará (UFPA).

Com o tema “Alternativas sustentáveis para o reaproveitamento de resíduos”, a Mostra propôs uma reflexão sobre as atitudes cotidianas e o papel da ciência e da educação na transformação de resíduos em recursos, desafios em soluções e ideias em ações concretas em prol do planeta.

Seduc propôs uma reflexão sobre as atitudes do dia a dia e o papel da ciência e da educação nas questões ambientais

O coordenador de Ensino Médio da Seduc, professor Higor Okada, destacou a iniciativa como fortalecimento da educação científica na rede pública.

“A Mostra Científica é um espaço para despertar nos estudantes a curiosidade, o pensamento crítico e a criatividade. Aqui, eles têm a oportunidade de apresentar pesquisas, experimentos e projetos desenvolvidos nas escolas, mostrando que a ciência pode surgir do cotidiano e transformar realidades”, enfatizou.

Estudante Sammya Cunha, do 1º ano da Escola Dr. Antônio Gondim Lins, localizada em Ananindeua,

Nos estandes, os visitantes puderam conhecer projetos que transformam resíduos em produtos úteis e sustentáveis. A estudante Sammya Cunha, do 1º ano da Escola Dr. Antônio Gondim Lins, localizada em Ananindeua, apresentou com sua equipe um projeto de fabricação de jacarés decorativos com materiais recicláveis.

“Fico muito feliz com o nosso projeto. Foi algo diferente, e tivemos o apoio da escola e do nosso professor o tempo todo. Conhecemos novos lugares, abrimos horizontes e aprendemos muito com essa experiência”, contou a estudante.

Estudantes atentos a um dos painéis da Mostra sobre educação ambiental

Nesta primeira edição, foram concedidas seis bolsas de Iniciação Científica Júnior, no valor de R$ 300,00 mensais por um ano, destinadas a estudantes das escolas públicas. Já os docentes, responsáveis pelos três trabalhos mais bem avaliados, receberão bolsas de R$ 770,00 por quatro meses, em reconhecimento ao papel fundamental do professor na orientação e incentivo à pesquisa.

O professor Antônio Sales, da Escola Ruth de Almeida, situada no bairro Maguari, em Belém, destacou o impacto da iniciativa na formação dos jovens. 

“Na escola, os alunos aprendem sobre sustentabilidade e educação ambiental na sala de aula e colocam tudo em prática nos projetos dos espaços verdes. Trabalhamos com reutilização de materiais, como o óleo de cozinha transformado em sabão ecológico e velas aromáticas. Quando a educação é feita de forma sustentável e aplicada, ela muda consciências e forma cidadãos comprometidos com o futuro”. 

A temática da Mostra dialoga diretamente com o currículo do ensino médio na Amazônia paraense, incentivando práticas sustentáveis e soluções criativas para problemas vivenciados nas comunidades escolares dos diferentes ecossistemas do Estado.

A Mostra contou com a participação de 41 escolas com seus respectivos projetos ambientais e sustentáveis, além da participação dos professores, dos municípios de Belém, Ananindeua, Benevides, Santo Antônio do Tauá, Abaetetuba e Curralinho.  

O evento contou com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), do Ministério da Educação (MEC) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).