Espetáculo ‘Amazônia Motirô’, no Theatro da Paz, convida a um mergulho na floresta
A coreógrafa Ana Unger propõe ao público um diálogo sobre responsabilidade coletiva diante da crise ambiental
A Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz (OSTP) participará, no próximo dia 19, do espetáculo “Amazônia Motirô”, com sessões às 18h e às 20h30, realizado pela Cia. de Dança Ana Unger, com apoio cultural do Banpará (Banco do Estado do Pará). Os ingressos já estão disponíveis, e podem ser adquiridos pelo site Ticket Fácil (ticketfacil.com.br).
O espetáculo propõe um mergulho na floresta, na qual o som dos rios, o canto dos pássaros e o ritmo do carimbó ressoam em gestos coreográficos e orquestrações sinfônicas, celebrando a força da colaboração, resultado de um verdadeiro mutirão artístico entre o elenco e demais pessoas envolvidas no processo.
O elenco reúne 40 bailarinos e convidados, como o percussionista Kleber Benigno, do Trio Manari; a indígena Ayra Ananda e a soprano Juliana Bravo, com trilha original de Thiago D’Albuquerque. Os figurinos foram produzidos com materiais reciclados, enquanto os adereços foram adquiridos de comunidades indígenas. A criação é assinada por Jacque Carvalho, com cenários virtuais de Roberta Carvalho.
Contemporaneidade - O maestro titular da OSTP, Miguel Campos Neto, explica que a criação de obras contemporâneas é fundamental para a missão do artista. “A minha atuação teria uma lacuna se eu trabalhasse apenas com os grandes mestres do passado. É fundamental descobrir, criar e trabalhar com compositores e coreógrafos do presente. Todas as obras consagradas já foram contemporâneas, e nós estamos criando os clássicos do futuro”, acrescenta o maestro.
No espetáculo, a coreógrafa Ana Unger propõe um diálogo direto com o público acerca da responsabilidade coletiva diante da crise ambiental.
Serviço: Espetáculo “Amazônia Motirô”. Dia 19 de novembro (quarta-feira), às 18h e às 20h30, no Theatro da Paz, ao lado da Praça da República. Ingressos podem ser adquiridos pelo pelo site Ticket Fácil (ticketfacil.com.br).
Texto: Lorena Saraiva - Ascom/Secult, com informações do Holofote Virtual
