Municípios paraenses compartilham experiências sobre unidades de conservação municipais em evento do Ideflor-Bio
O Seminário “Municípios Paraenses no Equilíbrio Climático” reuniu, em Belém, secretários de Meio Ambiente, técnicos e especialistas de 47 municípios do Estado
O seminário “Municípios Paraenses no Equilíbrio Climático”, promovido pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Pará (Ideflor-Bio), nesta quinta-feira (6), em Belém, reuniu secretários de Meio Ambiente, técnicos e especialistas de 47 municípios do Estado para compartilharem suas experiências a respeito do processo de criação de áreas protegidas municipais.
Durante a mesa “Experiências Municipais”, os representantes de Bragança, Bujaru, Concórdia do Pará e Igarapé-Açu apresentaram experiências locais sobre a criação de áreas de conservação, em parceria com o Ideflor-Bio. Na oportunidade, eles exemplificaram a importância do trabalho conjunto para o alcance do resultado esperado.
De acordo com o coordenador da Secretaria de Meio Ambiente de Igarapé-Açu, Eliton Araújo, o evento é importante e histórico para os municípios e para o Estado. “Este seminário, desenvolvido pelo Ideflor-Bio, é histórico. Pois, com a reunião desses mais de 40 municípios, essas cidades vão poder manejar esses espaços a partir do aprendizado desse evento”, destacou.
Experiências com outros municípios - O secretário de Meio Ambiente de Concórdia do Pará, Magnaldo Menezes, destacou que o seminário é importante para que os outros municípios possam ter ideias e aprender sobre a criação de Unidades de Conservação (UCs), a partir das experiências dos municípios. “Esse evento permite que os municípios que já criaram essas UCs municipais apresentem, para os que têm esse interesse de criar esses espaços, o passo a passo de como proceder nesse caso, e assim preservar nossas florestas”, disse o gestor ambiental.
A secretária de Meio Ambiente de Bujaru, Leuda Coelho, destacou a importância da criação de uma unidade de conservação em seu município, no espaço do antigo Engenho do Bom Intento, para preservar a história e a natureza da região, além de gerar renda. “O Bom Intento é parte da história de Bujaru, e a criação desse espaço, que fica próximo de áreas quilombolas, permite a geração de renda para essas famílias, além de preservar as ruínas e a natureza da região”, enfatizou.
Após as palestras do dia, os participantes do seminário participaram de uma visita ao Parque Estadual do Utinga, que contou com uma palestra sobre a unidade de conservação, equipamentos presentes e gestão do espaço, ministrada pelo gerente da Região Administrativa de Belém, Júlio Meyer.
Texto: Sinval Farias com a supervisão de Vinícius Leal (Ascom/Ideflor-Bio)
