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Estado participa do painel 'Territórios vivos: sócio bioeconomia e direito dos povos'

A Semas, representando o Governo do Pará, participou, neste sábado (08), da programação do Festival Coletivo do Sebrae, na Casa Brasil

Por Jamille Leão (SEMAS)
08/11/2025 21h55
Programa Festival Coletivo, organizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) na Casa Brasil

O programa Festival Coletivo, organizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) na Casa Brasil, vem trazendo debates importantes em um dos eventos paralelos a COP30. Na ocasião, a secretária adjunta de Bioeconomia da Secretaria de Meio ambiente, Clima e Sustentabilidade (Semas), Camille Bemerguy, esteve presente no debate do painel “Territórios vivos: sociobioeconomia e direitos dos povos”.

Com agentes da sociedade civil e públicos, a conversa abordou temas em torno das riquezas proporcionadas pela floresta, debates sobre os povos originários, justiça ambiental e climática, além de como os povos originários se beneficiam e podem desenvolver suas atividades na bioeconomia.

O Pará foi pioneiro em construir o plano de bioeconomia. Uma política pública que vem transformando vidas e a  economia no Estado. “A gente não pode falar em justiça climática sem justiça social. Então, a comunhão disso só vem quando a gente entende que a gente precisa trazer esse lado vivo dos territórios, as suas diferentes perspectivas, botar todo mundo para se escutar e nesse processo aprender junto e construir politica pública e transformação social- assim o som desse território vivo vai se tornar ainda mais potente do que sempre foi e com mais visibilidade” disse Camille Bemerguy, Secretária Adjunta de Bioeconomia da Semas.

Ações concretas em Bioeconomia - A participação do Governo do Estado, através da Semas, é importante para ratificar e reforça esse movimento de conservação das florestas, com valorização aos povos originários, a bioeconomia e a manutenção desses territórios vivos com respeito e justiça social. O Plano Estadual de Bioeconomia (PlanBio), que fomenta a construção de uma nova lógica de desenvolvimento para o Pará, por meio da valorização dos povos da Amazônia e da floresta viva foi lancado em 2022 e hoje já promoveu mais de 2.300 negócios beneficiados, com impacto direto em mais de 404 mil pessoas e  ja permitiu investimentos da ordem de 600 milhões de reais .

O PlanBio ainda desenvolveu o Inova Sociobio, que tem como foco o fortalecimento de negócios comunitários em especial mulheres e jovens em comunidades indígenas, quilombolas , extrativistas e agricultores familiares. 

O Planbio tem no Parque de Bioeconomia seu mais importante projeto estruturante para promover um ambiente inovador e escalável para a bioeconomia.  O Parque foi inaugurado recentemente e é o mais diversificado complexo de desenvolvimento tecnológico em modelo de produção florestal do mundo. O Parque nasceu como o maior polo desse segmento da América Latina, e único parque tecnológico do planeta que usa o potencial da floresta para atender comunidades tradicionais e startups da área.

Inovação e soluções -
Os avanços têm sido consistentes e constantes, porém, ainda tímidos para o potencial que o estado do Pará tem. O Estado já deu uma alavanca e é o epicentro de um novo modelo econômico baseado na floresta em pé, na tradição, na inovação e na prosperidade. Como abraçar a bioeconomia em sua diversidade que contemple o sociobiodiverso mas que, principalmente, pense soluções globais e em escala? A resposta para isso vem da inovação com soluções que venham da floresta.

“Não temos mais tempo de  esperar para fazer perfeito, existe uma urgência  que traz para o agora a partir do que já está posto.Vamos aprender fazendo. Uma das infraestruturas físicas que busca dar um impulso para trazer a inovação no coração da estratégia da bioeconomia é a implantação do Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia. Concebido como um espaço onde  a ciência, a tecnologia e os saberes tradicionais se encontram para gerar novas possibilidades.”, reforçou Camille Bemerguy.

O Governo do Estado segue acompanhando toda a agenda oficial e paralela da COP30, participando de debates, conversas, soluções e processos pensantes para um Pará melhor e para a preservação do meio-ambiente, discussões sobre o clima e do desenvolvimento da sustentabilidade.

Texto de Lucas Maciel / Ascom Semas