Programação cultural no Pavilhão Pará oferece artes cênicas, música e dança
Os grupos Guardiões da Amazônia e Sancari cativaram o público em apresentações na Green Zone, no primeiro dia da conferência ambiental
O Pavilhão Pará, na Zona Verde da COP30, foi aberto em grande estilo nesta segunda-feira (10). À tarde, o palco do espaço recebeu diferentes apresentações culturais. A programação é promovida pelo Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), e já começou encantando o público local e os turistas.
“Estamos muito felizes em apresentar nossa cultura dentro da COP, que se integra a essa confluência de saberes, dialogando em torno da agenda ambiental e expressando, por meio das linguagens artísticas, a diversidade cultural do Pará. Teremos apresentações no Pavilhão Pará ao longo de todos esses dias, até o final da conferência. É um espaço aberto, todos podem vir e celebrar este momento, em que mostramos a cultura do Pará para o mundo”, disse a secretária de Estado de Cultura, Ursula Vidal.
A primeira apresentação, do Grupo Guardiões da Amazônia: Arte, Ancestralidade e Clima, mostrou de forma lúdica a fauna e a flora amazônicas. Nilton Viter, líder do Grupo, conta sobre o convite para participar do evento. “Foi incrível, como nós participamos do Fida (Festival Internacional de Dança na Amazônia) há um mês, e fomos campeões trazendo esse tema da COP30, surgiu o convite. Acredito que seja porque nós mostramos o lado ancestral, o lado intocável da Amazônia”, informou.
“Nós fazemos o resgate da cultura amazônica no contexto histórico do Curupira, que é o protetor das matas. Na nossa coreografia, mostramos as queimadas, a parte triste, a degradação, mas finaliza com a Amazônia reconstruída, essa que todo mundo sonha”, concluiu Nilton Viter.
Amazônia para o mundo - A segunda atração proporcionou um ritmo genuinamente paraense. O Grupo de Carimbó Sancari, do bairro da Pedreira, em Belém, colocou o público para dançar no início da noite.
“Está sendo bem especial participar de uma COP no nosso estado, na nossa capital; é de grande importância pra nós. A nossa música, nossa cultura, tem que ser levada para o mundo. A gente faz um trabalho bom, graças a Deus. Então, bora mostrar do jeito que a gente sabe fazer”, disse Mestre Lucas Bragança, um dos fundadores do Grupo Sancari.
Programação dos próximos dias disponível aqui.
Texto: Juliana Amaral - Ascom/Secult
