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Cosanpa participa de bate-papo sobre saneamento e mudanças climáticas na Casa do Saneamento, durante a COP30

Encontro promovido pela Aesbe na Casa do Saneamento discutiu diretrizes e estratégias de adaptação do setor às mudanças climáticas

Por Flávia Araújo (COSANPA)
12/11/2025 19h55

A Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) participou, nesta quarta-feira (12), do bate-papo “Saneamento e mudanças climáticas: diretrizes aos governos subnacionais”, promovido pela Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento (Aesbe), na Casa do Saneamento, em Belém. O evento reuniu representantes de companhias estaduais, gestores públicos e técnicos do setor para debater os desafios e as estratégias de adaptação do saneamento frente às mudanças climáticas.

A abertura foi feita pelo presidente da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Alexandre Motta, que explicou a origem e o propósito da Casa do Saneamento.

“A Casa do Saneamento nasceu de uma demanda do setor para participar da COP. Havia o entendimento de que não há segurança hídrica sem uma discussão séria sobre saneamento. O espaço foi criado para unir esforços, ampliar o diálogo e colocar o saneamento na pauta pública. Hoje, 18 instituições se unem aqui para mostrar que o saneamento é estratégico para o desenvolvimento e para a saúde das pessoas”, destacou o presidente da Funasa.

Durante o encontro, a Aesbe apresentou o documento “Diretrizes para o Enfrentamento das Mudanças Climáticas”, parte da série Universalizar, que reúne 60 recomendações elaboradas coletivamente ao longo de um ano pelas companhias estaduais associadas.

“O documento faz uma correlação entre as mudanças climáticas e os serviços de água, esgoto, resíduos sólidos e drenagem urbana. Ele serve como instrumento de apoio à gestão, para que cada prestadora possa se reconhecer nos desafios e aprimorar suas ações”, explicou o diretor executivo da Aesbe, Sérgio Gonçalves.

A participação da Cosanpa reforçou o papel do saneamento na mitigação dos efeitos das mudanças climáticas e na preservação dos recursos hídricos. O presidente da Companhia, coronel Dilson Júnior, destacou que a Cosanpa vive um novo momento após o avanço do processo de concessão do saneamento do Estado, com esforços também voltados ao saneamento rural.

“A COP 30 nos permite conhecer práticas que podem fortalecer nossas ações e inspirar novas soluções. Hoje, a Cosanpa enfrenta o desafio de expandir o saneamento para áreas rurais, o que exige planejamento, inovação e diálogo com as comunidades. Então, estar aqui, debatendo e aprendendo, reafirma o compromisso da Cosanpa. Essa é a nossa contribuição para um futuro mais equilibrado, em que o desenvolvimento caminhe junto com a preservação da Amazônia”, afirmou o presidente.