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Políticas de saúde na Amazônia são debatidas na Zona Verde da COP30

Sespa reforça no evento promovido pelo Instituto Evandro Chagas o compromisso de promover políticas públicas de saúde alinhadas aos princípios do SUS

Por Bianca Botelho (SESPA)
12/11/2025 22h19

Políticas de saúde voltadas à realidade amazônica foram tema do painel “Amazônia que cuida, transforma e ensina”, promovido pelo Instituto Evandro Chagas (IEC), nesta quarta-feira (12), na Zona Verde da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30). O objetivo do encontro foi evidenciar como o investimento em pessoas — trabalhadores, estudantes e comunidades — garante o cuidado em saúde e a sustentabilidade na região.

Participantes do debate sobre saúde pública na COP30

O painel contou com a participação do secretário Felipe Proenço, da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES/Ministério da Saúde); da secretária-adjunta de Gestão de Políticas de Saúde, da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), Heloisa Guimarães; da presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Pará (Cosems), Jucineide Barbosa, e do professor Paulo de Tarso, da Universidade Federal do Pará (UFPA). Durante o debate, foram apresentados resultados concretos e compromissos firmados entre gestores, academia e sociedade civil da região.

Heloísa Guimarães: debate sobre a realidade amazônica

A secretária-adjunta Heloisa Guimarães ressaltou a importância do compartilhamento de experiências e informações alinhadas à agenda global de desenvolvimento sustentável. “É fundamental esse debate, muito produtivo e com foco na realidade amazônica, sendo demonstrada, discutida e projetada. Saímos fortalecidos e com ânimo para seguir nessa missão. Não é fácil fazer saúde na Amazônia, um território com muitos rios, florestas e várias especificidades. Mas seguimos firmes nesse propósito”, afirmou.

Demandas da população - A diretora do Instituto Evandro Chagas, Lívia Martins, destacou a relevância de ampliar o entendimento de quem não vive na região sobre as demandas e os desafios da população amazônica. “Estamos muito felizes em utilizar este espaço para fomentar discussões sobre a saúde na Amazônia. O Instituto Evandro Chagas idealizou a criação deste estande dentro da COP30 justamente para evidenciar a importância dessas ações em uma região que necessita de atenção especial. Por isso, precisamos formar pessoas, ampliar a assistência e fazer com que as ações de saúde cheguem a mais localidades. É um grande desafio, mas é com diálogo e troca de experiências que fortalecemos o entendimento sobre as reais necessidades da nossa população”, enfatizou Lívia Martins.

Acompanhamento - Durante o evento, o público pôde participar ativamente, apresentando suas dúvidas e contribuindo com reflexões sobre as estratégias de fortalecimento da saúde na região. “Estamos trazendo as realidades de cada município amazônico. Assim, conseguimos acompanhar a evolução de como estamos atuando em cada localidade. Hoje, tivemos várias explanações de contextos diferentes e, com isso, realizamos planejamentos para impulsionar o desenvolvimento dos municípios do Norte do Brasil”, disse Ivone Neta.

O debate reforçou o compromisso do Governo do Pará, por meio da Sespa, de promover políticas públicas de saúde alinhadas aos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) . A presença da Sespa na COP30 reafirma a importância de fortalecer ações integradas e sustentáveis que garantam atenção à saúde e qualidade de vida para as populações da Amazônia.

Texto: Mariela Oliveira - Ascom/Sespa