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Escola Técnica Celso Malcher apresenta projetos de bioeconomia na COP30

Iniciativas desenvolvidas por estudantes mostram como a educação profissional do Pará integra tecnologia, sustentabilidade e vivências amazônicas

Por Bruna Ribeiro (SECTET)
13/11/2025 20h25

A Escola de Ensino Técnico do Estado do Pará (Eetepa) Dr. Celso Malcher, vinculada à Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia, Educação Superior, Profissional e Tecnológica (Sectet), apresentou, nesta quinta-feira (13), dois projetos desenvolvidos por alunos e professores com ênfase na bioeconomia, durante programação da COP30, em Belém.

A atividade ocorreu no estande do Ministério da Educação (MEC), na Green Zone, e integrou ações que destacam iniciativas de educação profissional alinhadas à ciência, tecnologia e sustentabilidade, pilares centrais das discussões sobre mudanças climáticas e desenvolvimento amazônico.

O Projeto 'EcoClay' ensina o manejo adequado de resíduos sólidos e orgânicos

O primeiro projeto apresentado foi o "EcoClay", desenvolvido por estudantes do curso técnico em Meio Ambiente. O aplicativo gamificado ensina o manejo adequado de resíduos sólidos e orgânicos, de forma dinâmica e acessível. Criado especialmente para alunos do Ensino Fundamental, alia tecnologia, educação e ludicidade, permitindo que crianças e adolescentes aprendam jogando, enquanto absorvem conceitos essenciais de sustentabilidade.

Manguezal - O segundo projeto, "Celso Vai ao Mangue", promove uma imersão no ecossistema do manguezal, fundamental para o equilíbrio climático e a preservação da biodiversidade. Em parceria com a Eetepa de Bragança e a Universidade Federal do Pará (UFPA), a iniciativa inclui aulas de campo no litoral paraense, quando ocorrem coleta de solo, observação da fauna e flora, estudos ambientais e ações de conscientização com a comunidade da Praia de Ajuruteua.

Selena Carvalho: participar da COP30 e compartilhar experiência do manguezal reforça protagonismo

Para a estudante Selena Carvalho, a COP30 foi um marco em sua formação. “Vivenciar o manguezal, e apresentar essa experiência em um evento internacional, reforça o protagonismo paraense em debates sobre sustentabilidade. É uma experiência única trocar conhecimento e mostrar o potencial da juventude em projetos sobre o futuro do planeta”, destacou.

A presença da Eetepa na COP30 evidencia o alcance da educação profissional no Pará, e demonstra como a formação técnica tem gerado iniciativas inovadoras conectadas aos desafios e potencialidades da Amazônia. A Escola fortalece práticas que ampliam a consciência ambiental dos estudantes e posicionam a bioeconomia como eixo estratégico para o desenvolvimento sustentável da região.

Andrey Rabelo: diálogos sobre temas globais

Integração - O diretor da Eetepa, Andrey Rabelo, disse que levar os projetos da Escola para a COP30 reforça o compromisso da instituição com uma educação técnica que integra ciência, prática e responsabilidade socioambiental.

“Participar de um evento dessa dimensão mostra o quanto nossos estudantes estão preparados para dialogar com temas globais e propor soluções que nascem da realidade amazônica. É resultado de um trabalho coletivo, que une dedicação dos alunos, engajamento dos professores e uma formação voltada para a inovação e o cuidado com o território. Ver nossos jovens ocupando esse espaço reafirma que estamos no caminho certo”, afirmou Andrey Rabelo.