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Semas incentiva na COP30 o papel da juventude na defesa do desmatamento zero

Jovens, especialistas, representantes do governo e de instituições parceiras discutiram caminhos de engajamento e participação social na agenda climática

Por Jamille Leão (SEMAS)
15/11/2025 00h22

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Clima e Sustentabilidade (Semas) participou, nesta sexta-feira (14), do painel “Desmatamento Zero: O papel das juventudes na promoção da conservação e construção de políticas públicas de REDD+”, realizado na Freezone, em Belém. O encontro reuniu jovens, especialistas, representantes do governo e de instituições parceiras para discutir caminhos de engajamento e participação social na agenda climática.

A Semas foi representada pela secretária-adjunta de Gestão de Águas e Clima da Semas, Renata Nobre, que destacou a importância da construção de políticas públicas estruturadas e do fortalecimento dos territórios para reduzir o desmatamento e promover oportunidades para a juventude.

Desmatamento Zero foi debatido na Freezone

A representante da Secretaria reforçou a importância de compreender como funciona a jurisdição ambiental no Brasil, enfatizando como o Sistema Jurisdicional de REDD+ do Pará (Redução de Emissões provenientes do Desmatamento e da Degradação Florestal) vem direcionando esforços para fortalecer ações de ordenamento territorial, regulação ambiental, bioeconomia e governança climática.

“A política estadual de mudanças climáticas, já operante desde 2020, busca mitigar, prioritariamente, as emissões pelo uso da terra, uma vez que é a principal fonte de emissões no Estado, integrando políticas públicas e fortalecendo as capacidades estaduais e municipais para enfrentar esse desafio”, explicou Renata Nobre.

Ela também ressaltou as políticas que já vêm sendo implementadas no Estado, como a integração de programas de regularização ambiental, assistência técnica, bioeconomia e melhorias de governança, que apoiam diretamente a permanência das populações em seus territórios.

Renata Nobre destacou, ainda, que manter jovens nos territórios tradicionais é fundamental para consolidar trajetórias de sustentabilidade e evitar o êxodo rural.
“Quando levamos estrutura, qualidade de vida e opções socioeconômicas, criamos condições para que os jovens permaneçam em seus territórios. Isso contribui naturalmente para a conservação das florestas, reduzindo pressões e fortalecendo a dinâmica comunitária”, informou.

Protagonismo - A secretária-adjunta também enfatizou o papel da juventude nas discussões da COP30, reconhecendo o protagonismo dessa geração na construção de soluções para a mitigação da crise climática. “É uma COP que ficará para a história. O movimento da juventude, das cidades e dos interiores mostra que estamos diante de uma geração que será motor de mudança nos próximos 10 ou 20 anos. Essa transformação começa agora”, assegurou Renata Nobre.

O painel também contou com a presença de Catharina Vale, da Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca (UNCCD); Poran Potiguara, representando a The Nature Conservancy Brasil (TNC), e Ronaldo Amanayé, representando a Federação dos Povos Indígenas do Estado do Pará (Fepipa).