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Gestão costeira do Estado ganha foco em painel do Pavilhão Pará na COP 30

Tema foi abordado no painel “Gerenciamento Costeiro no Pará: ciência e gestão de territórios para o enfrentamento às mudanças climáticas”, na COP 30

Por Jamille Leão (SEMAS)
21/11/2025 08h17
Iniciativa abordou, entre outros aspectos, o conhecimento tradicional e a coprodução de novos conhecimentos

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Clima e Sustentabilidade (Semas) participou do painel “Gerenciamento Costeiro no Pará: ciência e gestão de territórios para o enfrentamento às mudanças climáticas”, como parte da programação do Pavilhão Pará, na Green Zone da 30ª Conferência das Partes (COP), em Belém. 

A apresentação contou com a presença do governo, academia e órgãos ambientais que atuam na zona costeira, todos integrados para a gestão desta faixa. “A parceria entre as entidades permite consolidar agendas e dar efetividade às ações de conservação”, destaca Cláudio Sampaio, Gerente de Ordenamento e Zoneamento Costeiro da Semas.

Cláudio reforçou que a atenção à zona costeira deve ser redobrada para o desenvolvimento socioeconômico. “A zona costeira é linha de frente em decorrência às mudanças climáticas. Por essa razão, o olhar para esta porção do território paraense deve ter um cuidado especial, reconhecendo a importância das cidades e das comunidades que desempenham papel fundamental para o desenvolvimento socioeconômico e ambiental da região”, pontuou.

O coordenador territorial de Belém pelo Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio), Willian Fernandes, destacou a importância das comunidades e o papel delas na conservação da zona costeira. “O objetivo final da gestão é que a sociedade civil seja valorizada no processo, garantindo que as comunidades costeiras tenham recursos para que não abandonem a missão crucial de conservar esses espaços pelo estado”.

O coordenador do Laboratório de Ecologia de Manguezal (LAMA) e professor da Universidade Federal do Pará (UFPA), Marcus Fernandes, salientou a relevância dos manguezais amazônicos, seus serviços ecossistêmicos e as vulnerabilidades estruturais e ambientais, além de destacar o papel da ciência através da pesquisa aplicada, gerando dados e subsídios para a gestão.

“O conhecimento tradicional e a coprodução de novos conhecimentos, por meio da extensão socioambiental participativa, constituem o caminho que conecta a ciência às políticas públicas, fortalecendo modelos de gestão cada vez mais resilientes”, afirmou Marcus Fernandes.

Texto de Vitor Hugo Ribeiro / Ascom Semas