Governo do Estado registra mais de 11 mil visitantes no Museu do Artesanato durante a COP30
Com a temática “Leve a arte da Amazônia com você”, a programação reuniu mais de 30 artistas e grupos locais, em um calendário que uniu música, tradição e sustentabilidade
O Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster) e da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), encerrou a atividade do Museu do Artesanato Paraense (MAP), nesta sexta-feira (21), após 11 dias de funcionamento com uma intensa programação que atraiu cerca de 11.200 visitantes, no espaço São José Liberto, em Belém.
Com a temática “Leve a arte da Amazônia com você”, a programação reuniu mais de 30 artistas e grupos locais, em um calendário que uniu música, tradição e sustentabilidade.
Entre os destaques da programação realizada no local, o público teve a oportunidade de participar de conversas sobre a arte amazônica, com renomados nomes da área, que atuam no Estado, além de poder experimentar os sabores regionais, com um vasto cardápio ofertado e produtos exclusivos feitos por profissionais experientes, proporcionando ao público momentos de imersão e conhecimento aprofundado sobre a cultura paraense e a junção da tradição e inovação.
Para encerrar a programação em grande estilo, o público prestigiou a apresentação musical do grupo regional Sancari , com carimbó e em seguida o cantor paraense Markinho Duran.
O MAP permitiu aos visitantes, vivências com temas relacionados à diversidade cultural paraense, sustentabilidade e inovação, com a sua programação integrada ao calendário da COP30, em meio as atividades que buscaram evidenciar o artesanato da nossa região, que são produzidos de forma exclusiva, com sementes, cerâmicas, fibras e outras matérias-primas regionais.
Considerado um dos grandes ícones do artesanato paraense, o público também contemplou um pouco do polo cerâmico existente em Icoaraci, que se destaca com as suas peças em grafismos marajoaras e obras ornadas em pinturas paraenses, conectando o artesão e a cultura.
“Trabalhar com cerâmica para mim é poder ter um autoconhecimento do que é o trabalho manual e isso é libertador, a partir da argila você pode criar infinitas possibilidades, desde uma xicara como são as cerâmicas utilitárias, como também os artigos decorativos. Trazer isso para a feira é dar a possibilidade das pessoas conhecerem o nosso trabalho e ter um pouquinho do afeto que a gente têm nessas peças dentro da casa delas e dentro de um cantinho especial” Destacou, Rafaelly Lobato, artesã da Cerâmica Família Sant’ana.
Programação
Durante os dias de exposição, os visitantes acompanharam debates com diversas abordagens culturais, além performances musicais , tudo em consonância com a conferência. A proposta visava ampliar o contato do público com a arte amazônica, promovendo experiências que uniram sustentabilidade, tradição e inovação em um único espaço.
“Eu achei que está tudo muito bonito nos estandes, também estou achando interessante, então nós como paraenses, belenenses, temos mais é que prestigiar, pois isso é inédito. Vai ficar um legado, a COP30 vai passar, mas Belém vai continuar bonita e com belas histórias”, disse Conceição Reis, corretora de imóveis.
A iniciativa teve como foco apresentar ao mundo a diversidade cultural da Amazônia, em peças únicas e sustentáveis, reforçando ainda o compromisso do Governo do Estado com a valorização, preservação da cultura amazônica e o fortalecimento da economia criativa, incentivando o turismo cultural.
“Estamos felizes com a realização do Museu do Artesanato Paraense, pois foi uma oportunidade ímpar do Estado em poder mostrar ao mundo toda essa riqueza, por meio das exposições do trabalho manual executado por quem reside aqui, que traz memória e preserva a nossa rica história. Neste grandioso momento, as pessoas do mundo tiveram contato com o que há de melhor da nossa arte e cultura, além de entender toda a representatividade que a Amazônia possui. Essa também foi uma oportunidade valiosa para quem vive do artesanato, garantindo renda e futuros trabalhos”, disse Inocencio Gasparim, titular da Seaster.
A realização do MAP contou ainda com a parceria da Universidade do Estado do Pará (UEPA), Sebrae/PA e Correios.
