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Duas gerações no palco: FCP celebra 35 anos da Iniciação Artística e 10 anos da Dança Inclusiva

Teatros Waldemar Henrique e Margarida Schivasappa recebem espetáculos que consolidam a arte como ferramenta de inclusão e cidadania

Por Helena Saria (FCP)
28/11/2025 12h21
Teatro Margarida Schivasappa

A Fundação Cultural do Pará (FCP), por meio do Núcleo de Oficinas Curro Velho (NOCV), realiza uma agenda de celebrações em dezembro que marcam o aniversário de dois de seus projetos mais importantes e transformadores: os 35 anos da Iniciação Artística e o legado de 10 anos do projeto Dança Inclusiva.

O primeiro evento da programação é o show “Crias do Curro Velho: 35 anos do PIAr (Projeto de Iniciação Artística)”, que será realizado no Teatro Experimental Waldemar Henrique na próxima terça-feira, 2 de dezembro, a partir das 19h30. Com cerca de 50 participantes, a apresentação reúne canções criadas para os espetáculos dos Autos das Crias ao longo de três décadas e meia. É um manifesto de cidadania e pertencimento, celebrando a trajetória da Iniciação Artística, que desde 1990 democratiza o acesso à arte para crianças, jovens e adultos da região metropolitana. O projeto é reconhecido por usar a arte como instrumento de transformação social, revelando talentos e fortalecendo a cultura amazônica.

Já no dia seguinte, a celebração continua com o espetáculo “A vida é um show”, que marca os 10 anos do Projeto de Dança Inclusiva do Curro Velho. A apresentação será no Teatro Margarida Schivasappa no dia 3 de dezembro, também a partir das 19h30. Implantado em 2015 em atendimento à Lei Brasileira de Inclusão, o projeto rompe barreiras e combate o capacitismo, integrando pessoas com e sem deficiência por meio da arte. A dança, nesse contexto, atua como uma potente linguagem integradora, promovendo desenvolvimento psicomotor, autoestima e autonomia.

Teatro Experimental Waldemar Henrique

Um dos frutos desse trabalho é a Cia. do Nosso Jeito, companhia de dança esportiva em cadeiras de rodas que hoje é independente e acumula títulos nacionais e internacionais. A metodologia da Dança Inclusiva, baseada na Dança-Educação, demonstra que a arte e a cultura são direitos universais, capazes de formar cidadãs e cidadãos conscientes e autônomos, em sintonia com a Lei Estadual nº 10.972/2025, que institui a Política Estadual de Combate ao Capacitismo.

As duas apresentações públicas sintetizam a missão da FCP. O Show das Crias é o testemunho de um legado de 35 anos que transformou milhares de vidas, enquanto o espetáculo da Dança Inclusiva reafirma que a inclusão não é um favor, mas um direito, onde a dança continua e nela todos os corpos cabem.

A Fundação Cultural do Pará (FCP) reafirma seu papel como principal órgão do Estado responsável pela execução das políticas públicas de cultura do Estado do Pará, utilizando projetos de longa duração, como a Iniciação Artística e a Dança Inclusiva, para promover a formação artística, o acesso gratuito e a transformação social, garantindo que a arte seja um direito coletivo e um agente de resistência. Acompanhe as ações da FCP pelo nosso site e nossa rede social.