Potencialidades das Indicações Geográficas e da sociobiodiversidade da Amazônia serão apresentadas no III Sigema
Coordenada pela Sedap, a programação será realizada nos próximos dias 11 e 12 no Parque do Futuro II
Com o objetivo de divulgar as potencialidades da sociobiodiversidade da Amazônia e difundir à sociedade o que é Indicação Geográfica(IG) e Marcas Coletivas (MC), será realizado nos próximos dias 11 e 12 a edição especial COP 30 do III Seminário Internacional de Indicação Geográfica e Marcas Coletivas (Sigema). A programação ocorrerá no Porto do Futuro II.
O III Sigema é uma realização do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap) com o apoio da Fundação Vale, através do Instituto Tecnológico e Fundo Vale e das instituições públicas e privadas que integram o Fórum Técnico de IG.
O evento será um espaço para troca de informações e aprofundamento dos conhecimentos acerca dessas importantes ferramentas de desenvolvimento territorial e de proteção dos saberes tradicionais das comunidades, segundo informou a coordenadora do Programa Estadual de Incentivo às Indicações Geográficas e Marcas Coletivas do Estado do Pará, Márcia Tagore, engenheira agrônoma da Sedap. “É um espaço para troca de experiência e dar visibilidade para essas pessoas que estão ajudando a construir a história da Indicação Geográfica no Brasil”.
O Sigema, como detalhou, tem o objetivo de divulgar as potencialidades da sociobiodiversidade da Amazônia, conectando projetos de inovação aos saberes locais, “com proteção da origem dos produtos associada a ações de mitigação e ajustes às mudanças climáticas, agregando rendimento econômico e principalmente garantindo o respeito aos saberes tradicionais através dos sinais distintivos com destaque no Brasil e no mundo”.
Reconhecimentos - No Pará, a amêndoa de cacau produzida no município de Tomé-Açu, no nordeste do Pará, foi a primeira Indicação Geográfica (modalidade a Indicação de Procedência), que teve o seu registro concedido pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi) em 29 de janeiro de 2020. No mesmo ano, foi reconhecida a IG da Terra Indígena Andirá-Marau para o produto guaraná (waraná). No ano seguinte, o Pará obteve a IG Marajó para o produto queijo e também foi publicado na Revista de Propriedade Industrial, o registro Indicação de Procedência referente ao produto Farinha de Mandioca de Bragança, que está delimitada nos municípios paraenses de Augusto Corrêa, Bragança, Santa Luzia do Pará, Tracuateua e Viseu.
Serviço- Toda a programação com os dias, horários e locais de cada atividade poderá ser conferida no endereço www.sedap.pa.gov.br. O acesso à programação é gratuito. Mas, para participar da programação acadêmica/científica é necessário fazer a inscrição no site da Sedap. O III Sigema será realizado no Parque do Futuro II, no Armazém 5, nos próximos dias 11 e 12.
