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Operação integrada apreende 856,70 m³ de madeira serrada

Sanções administrativas foram lavradas além de multa no valor de R$ 257 mil

Por André Macedo (SEGUP)
12/12/2025 22h16

A operação integrada “Protetor do Bioma”, realizada entre os dias 5 e 12 de dezembro sob a coordenação do Grupamento Fluvial de Segurança Pública (GFLU), resultou na apreensão de 856,70 m³ de madeira serrada de diversas espécies. O material estava sendo transportado de forma irregular e tinha como destino a cidade de Benevides, na Região Metropolitana de Belém.

A operação teve início com fiscalizações de transportes de cargas, com o intuito de averiguar ações ilícitas nos rios do Pará. Na sexta-feira (05), o comboio composto pelo empurrador “AG II” e a balsa “Mara 2012”, com origem na cidade de Breves, no Arquipélago do Marajó, foi abordado no rio Pará, próximo à comunidade de Ponta Negra, em Muaná, onde a carga irregular foi constatada.

Durante as apurações, a guarnição composta por homens do GFLU e da Companhia Independente de Polícia Fluvial (Cipflu) identificou que o transporte estava em desacordo com a determinação legal, pois, conforme as Guias Florestais apresentadas, parte da carga estaria na balsa “Andreatta II” e outra parte na “Mara 2012”.

Diante da constatação da infração ambiental, a carga foi escoltada ao porto de uma serraria, no município de Benevides. No porto, foram realizadas a cubagem da madeira e a comparação de essência. Foi formalizado o Auto de Infração e o Termo de Apreensão de todo o material e das embarcações. O valor da multa indicada é de R$ 257 mil reais.

Toda a ação reflete o compromisso das forças de segurança no impedimento de crimes ambientais nos rios do Pará, afirma o secretário de Segurança Pública e Defesa Social em exercício, coronel PM Ed-lin Anselmo.

“As forças de segurança do Governo do Pará, em uma operação coordenada e altamente eficiente realizada nesta semana, obtiveram um resultado expressivo. Este não é apenas um número em um relatório; é a interrupção de um ciclo de ilegalidade que prejudica o meio ambiente, afeta a economia formal e desrespeita as leis ambientais do nosso Estado”, destacou.