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SEGURANÇA PÚBLICA

PC do Pará prende no Maranhão dois envolvidos em furto eletrônico bancário de R$ 107 milhões

Investigação apura ainda os crimes de associação criminosa e lavagem de dinheiro, praticados contra instituição financeira

Por Wander Lima (PC)
17/12/2025 13h24

A Polícia Civil do Estado do Pará deflagrou, na manhã desta quarta-feira (17), a terceira fase da “Operação Porta 34”, que apura um furto eletrônico bancário no valor aproximado de R$ 107 milhões ocorrido no mês de julho, além dos crimes de associação criminosa e lavagem de dinheiro, praticados contra instituição financeira.

Nesta etapa foram cumpridos mandados de prisão temporária e de busca e apreensão, expedidos pelo Juízo das Garantias da Região Metropolitana de Belém (TJPA), nos municípios de Imperatriz e São Luís, no Estado do Maranhão, com o objetivo de apreender dispositivos eletrônicos, documentos e registros financeiros relevantes para a continuidade das investigações.

Com foco na desarticulação do núcleo operacional do esquema criminoso, a terceira fase da operação prendeu dois dos investigados na cidade de Imperatriz, no Maranhão. “Durante a terceira fase da operação, foram presos os demais integrantes do grupo. Estes se reuniam virtualmente para planejar e coordenar o ataque eletrônico, além de viabilizar a execução das ações criminosas”, relatou o delegado Yuri Vilanova, diretor em exercício da Dioe. 

As ações desta terça-feira foram conduzidas pela Divisão de Investigações e Operações Especiais (Dioe) e da Delegacia Especializada em Investigação de Estelionato e Outras Fraudes (Deof), com apoio da Polícia Civil do Estado do Maranhão. “A investigação teve início após a identificação, em julho deste ano, de um ataque eletrônico ao sistema bancário, realizado mediante acesso indevido e transferências automatizadas em larga escala”, detalhou o delegado do caso, Tainan Carqueija.

Na primeira fase da operação, foi preso o gerente da agência bancária, responsável por inserir clandestinamente um dispositivo malicioso na rede interna da instituição, o que viabilizou o acesso remoto indevido aos sistemas. Já na segunda fase, as investigações avançaram sobre a cadeia de comando do esquema, resultando na prisão do recrutador do gerente, que teria prometido a quantia de R$ 3 milhões como recompensa pela participação na fraude.

As investigações seguem em andamento e permanecem sob sigilo, a fim de garantir a efetividade das diligências e a completa resolução do caso.