Hospitais regionais oferecem mais de mil novos leitos no Estado
Iniciado na primeira gestão do governador Simão Jatene, o projeto de construção dos hospitais regionais do Pará mudou a realidade da saúde pública no Estado. Com 10 centros regionais de saúde em pleno funcionamento e três ainda em fase de construção nos municípios de Itaituba, Capanema e Castanhal, a instalação desses hospitais acrescentou à rede de atendimento estadual mais de mil novos leitos.
Além dos novos regionais, o Governo do Estado também ampliou nos últimos quatro anos a atuação de hospitais na Região Metropolitana de Belém com a entrega da nova Santa Casa e dos hospitais Jean Bitar e Galileu e a construção do hospital Oncológico e o novo Abelardo Santos, previstos para serem inaugurados ainda este ano.
A política de descentralização do atendimento público de saúde do governo tem ampliado os serviços nas redes municipais de atenção básica e investido na requalificação dos hospitais municipais. A meta é intensificar e melhorar a atenção primária para dar apoio aos serviços de alta e media complexidade oferecido pelos centros regionais.
Essa expansão na infraestrutura de alta e média complexidade, principalmente por conta dos hospitais regionais, diminuiu a demanda de pacientes do interior na capital e mudou completamente o perfil da saúde pública no Pará. Essa mudança é nítida em casos como o do Hospital Regional do Baixo Amazonas, em Santarém, que agora transfere no máximo um paciente a cada 30 dias para Belém.
Com essa ampliação, a meta da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) é criar até o final de 2015 em torno de 1,4 mil novos leitos hospitalares resolutivos. Um cenário inverso ao que se desenha no resto do Brasil, onde houve efetiva redução de leitos públicos e privados disponíveis. Somente entre 2007 e 2012, segundo o Ministério da Saúde, o número de vagas caiu de 453.724 para 448.954 (4.770 a menos) no País.
Este é um dos temas que compõem a mensagem do governador Simão Jatene entregue à Assembleia Legislativa nesta terça-feira, 3. Leia aqui o documento, na íntegra