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Pará está acima da média nacional no número de doadoras de sangue

Por Redação - Agência PA (SECOM)
08/03/2017 00h00

“Espero que a minha força de vontade em doar sangue seja um incentivo para outras mulheres, e que elas possam vir sem medo. Não custa nada, é rápido, é tão bom ajudar a quem precisa”. A declaração é da cabeleireira Taíse da Silva Costa, 34 anos, que ao doar sangue pela primeira vez nesta terça-feira, 7, na sede da Fundação Hemopa, ingressou no seleto grupo feminino que atualmente é responsável por 36% das doações efetivadas no Pará, ficando acima da média nacional, que é de 30%.

Em fevereiro deste ano, na hemorrede estadual, que inclui o Hemocentro Coordenador e a Unidade de Coleta Castanheira; os Hemocentros Regionais em Marabá, Santarém e Castanhal; e os Hemonúcleos de Altamira, Tucuruí, Redenção, Capanema e Abaetetuba, foram registrados 10.175 voluntários e 7.971 doadores, que vão ajudar a salvar a vida de mais de 30 mil pacientes internados na rede hospitalar. Desse total, cerca de 30% de coletas são de mulheres.

A participação do público feminino no processo da doação voluntária de sangue no estado vem aumentando e atende a orientação da Organização Mundial de Saúde (OMS), que determina que 30% da população do Brasil seja doadora de sangue.

No entanto, a gerente de Captação de Doadores, a assistente social Juciara Farias, acha que as estatísticas podem melhorar ainda mais. “Temos as mesmas condições de doar sangue que os homens”, destacou, observando apenas alguns impedimentos naturais e temporários, entre eles, a amamentação, que inabilita por 12 meses e no período da gravidez. “O período menstrual não é fator de impedimento. A candidata tem que passar pela triagem clínica, onde o profissional especializado vai dizer se ela é apta ou não para doação de sangue”, observou a técnica da captação de doadores.

Doadora de sangue há três anos, Karla Nadja, 28, conta que sua primeira experiência solidária foi uma iniciativa espontânea. Desde então ela não parou mais. A manicure doa sangue de três em três meses na sede do Hemopa. “Somos mulheres independentes e temos, sim, que ser doadoras de sangue, pois hoje estamos doando, mas amanhã podemos precisar. Eu me sinto muito bem em salvar vidas, doando sangue”, disse sem esconder o orgulho.

Segundo Juciara Farias, ao longo do mês de março, em homenagem à mulher, palestras de 10 a 15 minutos serão realizadas nas recepções de doador e de pacientes, abordando temas de interesse do universo feminino, entre eles, a violência contra a mulher. “Vamos dar suporte à campanha do Governo do Estado, com repasse de informações sobre a violência feminina e as medidas legais que as mulheres devem tomar para sua proteção”, disse.

Podem doar sangue: pessoas com boa saúde, que tenham entre 16 e 69 anos e pesem acima de 50 quilos. Menores de 18 anos podem doar somente com autorização dos pais ou responsável legal. É necessário portar documento de identidade original, assinado e com foto, além de estar bem alimentado. O homem pode doar a cada dois meses e a mulher, a cada três.

Serviço:
A Fundação Hemopa fica na Travessa Padre Eutíquio, 2.109, em Batista Campos, e no acesso ao Pórtico Metrópole, na entrada do shopping Castanheira (BR-316, km 1). As coletas são feitas de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 18h, e aos sábados, das 7h30 às 17h.