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Ophir Loyola investe em tecnologias contra o câncer e lesões cerebrais

Equipamentos devem entrar em funcionamento em 90 dias, após a finalização das obras necessárias à instalação

Por Leila Cruz (HOL)
23/03/2022 13h52

Os equipamentos recém-chegados ao Ophir LoyolaCentro de Alta Complexidade em Oncologia do Pará (Cacon), o Hospital Ophir Loyola também assiste pacientes com doenças neurológicas que necessitam de intervenção neurológica diagnóstica e terapêutica. E, cada vez mais, investe no aprimoramento do atendimento com o Plano de Renovação Tecnológica para oferecer serviços de diagnóstico e tratamento de alta complexidade mais ágeis, precisos e seguros à população. 

Esta semana, o hospital recebeu um tomossimulador e um angiógrafo para serem instalados no Serviço de Radioterapia e Centro de Diagnóstico por Imagem, respectivamente. Modernos, os aparelhos garantirão praticidade nas rotinas dos profissionais de saúde e qualidade na assistência dos pacientes. A previsão é que entrem em funcionamento em 90 dias, após a finalização das obras de adequação estrutural necessárias à instalação.

O tomossimulador, modelo SOMATOM go.Sim, da empresa Siemens, apresenta algoritmos avançados, autocontorno de órgão em risco alimentado por Inteligência Artificial (IA),  interface intuitiva de tomografia computadorizada, dupla energia e abertura de gantry de 85 cm. Esse maquinário permitirá realizar tomografias de simulação de pacientes com maior qualidade e precisão, possibilitando a realização de imagens 4D, exames mais rápidos e otimização do fluxo de trabalho. O Ophir Loyola será o segundo centro de referência no tratamento do câncer a instalar esse modelo no país. Até o momento, somente o Hospital Israelita Albert Einstein dispõe de um exemplar.

“Esse equipamento é usado para o planejamento terapêutico de radioterapia. Com ele, o físico-médico calcula a dosagem exata de radiação e o número de aplicações necessárias para destruir ou impedir o crescimento de células cancerosas, conforme o tipo e tamanho do tumor e a anatomia de cada paciente. Trouxemos o modelo utilizado nos maiores centros de referência em radioterapia do mundo e, em breve, estará à disposição dos usuários assistidos pela saúde pública paraense”, afirma a Superintendente do Instituto de Oncologia, Ana Paula Borges.

Um outro investimento importante consiste num angiógrafo de alta performance, modelo Artis Zee Floor, também da empresa Siemens. A tecnologia alemã dispõe de software 3D e reconstrução de tomografia na sala de procedimento, onde técnicas minimamente invasivas serão realizadas com tecnologia de ponta para preencher quaisquer necessidades na radiologia intervencionista. O novo recurso será utilizado no tratamento dos tumores de cabeça e pescoço, aneurismas cerebrais e malformações arteriovenosas cerebrais e medulares por meio de imagens reconstruídas.

“Os usuários do hospital foram beneficiados com soluções tecnológicas avançadas para o planejamento mais seguro e assertivo do tratamento do câncer e realização de procedimentos endovasculares, com baixa dose de radiação. A nossa gestão não medirá esforços para deixar os aparelhos prontos para atender os nossos pacientes no menor tempo possível”, informou a diretora-geral, Ivete Vaz.

*Texto de Leila Cruz (Ascom Hospital Ophir Loyola)