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Alunos da Classe Hospitalar do Oncológico Infantil visitam o Centro de Ciências e Planetário do Pará

Crianças e adolescentes participaram de sessão na cúpula de projeção Kwarahy e contemplaram experiências em diferentes áreas das ciências naturais

Por Governo do Pará (SECOM)
15/05/2025 20h49

Nesta quinta-feira (15), alunos da Classe Hospitalar Professor Roberto França, do Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol), visitaram o Centro de Ciências e Planetário do Pará (CCPPA), da Universidade do Estado do Pará (Uepa). Acompanhados dos responsáveis e de profissionais da classe e da unidade de saúde, os estudantes contemplaram experimentos e participaram de sessão na cúpula de projeção Kwarahy, equipamento cujo nome tupi-guarani significa sol, e é o responsável por ampliar a imersão dos espectadores em uma jornada visual pelo universo.

Com mais de 11m de diâmetro e capacidade para receber 105 pessoas por sessão, a cúpula do planetário paraense conta com o projetor Zeiss Skymaster ZKP-3. Foi por meio do aparelho que o público observou mais de 7 mil estrelas, bem como a lua, planetas e galáxias. “Essa atividade foi muito boa para aumentar o conhecimento das crianças e também para saírem do ‘mundo do hospital'. Gostei de ver as estrelas, conhecer o nome delas e das constelações", disse a dona de casa Adaly Oliveira, 25 anos, mãe de Wallace, de 7 anos. A criança luta contra a leucemia e é um dos 47 alunos que frequentam a classe hospitalar do Hoiol.

Além da viagem pelo sistema solar, a excursão proporcionou outros momentos de aprendizado e diversão a pais e alunos. Destaque para demonstrações científicas, que encantaram estudantes como a pequena Thayla Brito, 10 anos. “Eu gostei muito das estrelinhas e dos planetas. Eu também gostei da parte dos bichinhos, das borboletas, dos gafanhotos, das cobras e das experiências com um fogo que ficava com cores diferentes. Foi uma forma de conhecermos e valorizarmos mais o nosso planeta e a ciência", afirmou.

Missão educativa - O Planetário do Pará “Sebastião Sodré da Gama” foi aberto em setembro de 1999 e em 2012 expandiu suas atividades com a criação do Centro de Ciências, o que permitiu a integração de diferentes áreas das ciências naturais. A professora responsável pela classe do Hoiol, Anna Elvira dos Santos, explica que a atividade pedagógica no local integra o projeto educacional intitulado “A Educação Hospitalar Semeando Saberes na Amazônia II”, executado na unidade.

“A visita ao planetário é uma aula de campo que faz parte do nosso projeto anual e engloba todos os componentes de ciência da natureza e de matemática. Aqui no Planetário, os alunos vêem, na prática, tudo aquilo estudado na teoria. Os experimentos aqui realizados permitem a melhor assimilação do conteúdo que abordamos em sala de aula”, afirmou a educadora.

Vale ressaltar que desde a inauguração do Hospital Octávio Lobo, em 2015, os usuários da unidade dispõem de um ambiente propício para o aprendizado. A classe hospitalar Prof. Roberto França é resultado de um convênio de cooperação técnica com a Secretaria de Estado de Educação (Seduc). E por intermédio do Programa de Atendimento Educacional Hospitalar e Domiciliar (AEHD), vinculado à Coordenadoria de Educação Especial (Coees), da Seduc, são garantidas ações inclusivas que respeitam o direito de todos à educação, à cultura e ao encantamento pelo saber.

“Acho que essas experiências são muito importantes para o desenvolvimento escolar dos nossos filhos, que são muito curiosos e que se sentem bem visitando outros lugares", disse Sandrielly Couto, 29 anos, mãe de um dos alunos da classe. “No planetário vi coisas que jamais imaginei ver. É muito diferente observar com tantos detalhes os planetas, as estrelas. Foi muito importante para meu filho, mas também para mim, sabe? Vi também animais que eu nunca tinha visto pessoalmente, e de tão pertinho. Tudo é interessante naquele lugar”, completou Fernanda do Nascimento, 38 anos, mãe de outro estudante.

Serviço - Credenciado como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia, o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo é referência na região Norte no diagnóstico e tratamento especializado do câncer infantojuvenil, na faixa etária entre 0 a 19 anos. A unidade é gerenciada pelo Instituto Diretrizes, sob o contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública, e atende pacientes oriundos dos 144 municípios paraenses e estados vizinhos.

Texto: Ellyson Ramos/Ascom Hoiol