Secretaria de Justiça promove ações de capacitação e prevenção às drogas em Breves
No Marajó, evento destaca importância da formação continuada e das ações integradas na prevenção à dependência química
A Secretaria de Estado de Justiça (Seju) realizou, nos dias 14 e 15 de julho, no município de Breves, na Região Marajó, ações educativas e de capacitação de prevenção às drogas. A iniciativa, organizada pela Coordenadoria de Prevenção, Tratamento e Redução ao Uso de Drogas (Cenpren) da Seju, promoveu a integração do trabalho de sociedade civil e profissionais da rede intersetorial para alertar sobre os riscos da dependência química.
A ação educativa com o tema “Drogas e sustentabilidade social: desafios para uma política integrada” foi realizada no último dia 14, em uma comunidade terapêutica da cidade, por meio da formação de um círculo de diálogo seguindo as práticas de Justiça Restaurativa. No mesmo dia, uma segunda edição da ação foi promovida, desta vez para profissionais da rede intersetorial que atuam na prevenção às drogas.
“É sempre importante receber ações que vem para contribuir com a nossa formação, nos trazendo muitas novidades, principalmente dessa articulação entre o município e o governo do estado, para que a gente possa dar a atenção que essa demanda merece, com um olhar mais humanizado”, avalia Mônica Lima, assistente social do município de Breves.
Já a capacitação com o tema: “A intersetorialidade como caminho construindo políticas sobre drogas com olhar para a justiça climática”, reuniu profissionais da rede de proteção, educadores e lideranças comunitárias, abordando tópicos como legislação sobre drogas, trabalho articulado entre setores de referência e a vivência de grupos que apresentam maior vulnerabilidade diante dos impactos ambientais e sociais das mudanças climáticas.
A técnica da Seju, Márcia Marques, destaca que a capacitação é importante para a garantia de direitos nas comunidades. “Quando entendemos que cada território carrega suas próprias dores e potências, percebemos que o cuidado precisa ser tecido com base na justiça climática, e que a conexão entre os setores torna essa construção verdadeiramente possível”, afirma.