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Policlínica de Tucuruí garante orientação e suporte para aleitamento materno

Pediatra e neonatologista da unidade, Charlie Gomes, explica os benefícios da amamentação nos primeiros anos de vida do bebê e orienta mães

Por Governo do Pará (SECOM)
27/08/2025 11h16
Médico pediatra Charlie Gomes em consulta à mãe e bebê na Policlínica Lago de Tucuruí, do Governo do Pará

Segurar o bebê nos braços e perceber cada gesto, cada olhar, cada sinal de fome é um momento único que marca os primeiros anos de vida. Na Policlínica Lago de Tucuruí, unidade do Governo do Estado do Pará, a equipe de pediatria acompanha de perto mães e bebês, reforçando a importância da amamentação para o desenvolvimento físico, emocional e cognitivo das crianças.

Charlie Gomes, pediatra e neonatologista da unidade, destaca que o pré-natal é fundamental para o sucesso da amamentação. “Durante as consultas, a gestante recebe orientações sobre a importância do aleitamento materno, técnicas de pega correta, posicionamento do bebê, sinais de boa sucção e como lidar com possíveis dificuldades iniciais. Além disso, é um momento para identificar e tratar fatores que possam dificultar a amamentação, como mamilos planos ou invertidos, histórico de cirurgias mamárias e condições clínicas maternas”, explica.

O início da amamentação, no entanto, pode trazer desafios. “Nas primeiras semanas, é comum a mãe enfrentar dificuldade na pega correta, que pode causar dor e fissuras nos mamilos; ingurgitamento mamário; produção de leite ainda em ajuste; insegurança materna; falta de apoio emocional ou técnico; e cansaço físico, especialmente nas mamadas noturnas. A orientação precoce de um profissional pode prevenir e tratar essas dificuldades, garantindo a continuidade da amamentação”, detalha Charlie.

O médico alerta que o preparo das mamas durante a gestação, como massagens ou fricção, não é mais recomendado rotineiramente. “O mais importante é o preparo informativo: a mãe deve ser orientada sobre o funcionamento da amamentação, como o bebê deve abocanhar a aréola e não apenas o mamilo, como identificar sinais de boa mamada e quando procurar ajuda. Caso haja alterações anatômicas nos mamilos, estas podem ser avaliadas durante o pré-natal e acompanhadas por um especialista”, completa.

Os benefícios da amamentação para o bebê são amplos.  O neonatologista ressalta que o leite materno fornece todos os nutrientes necessários até os seis meses, contém anticorpos que protegem contra infecções, fortalece o vínculo emocional entre mãe e filho, contribui para o desenvolvimento cognitivo e reduz riscos futuros de obesidade, diabetes tipo 2 e algumas alergias.

Em alguns casos, a amamentação pode precisar ser complementada. “Isso ocorre quando há ganho de peso insuficiente, produção de leite insuficiente ou condições médicas específicas do bebê ou da mãe. A complementação deve ser feita, preferencialmente, com leite materno ordenhado ou fórmula infantil sob orientação pediátrica, sempre mantendo o estímulo à amamentação”, orienta.

Quanto à duração recomendada, o especialista lembra: “A amamentação exclusiva deve ocorrer até os seis meses de vida, sem oferecer água, chás ou outros alimentos. A partir dos seis meses, inicia-se a alimentação complementar saudável, mantendo o aleitamento materno. A amamentação deve ser mantida até pelo menos os dois anos de idade, ou enquanto mãe e criança desejarem”.

Na Policlínica Lago de Tucuruí, o acompanhamento especializado permite que mães se sintam seguras e amparadas nesse processo tão importante. Cada orientação, cada apoio oferecido, contribui para garantir que os primeiros anos de vida sejam de crescimento, saúde e bem-estar.

Serviço:

A Policlínica Lago de Tucuruí é uma unidade pública e gratuita, localizada na Avenida Raimundo Veridiano Cardoso, nº 1008, bairro Santa Mônica, Tucuruí (PA). O funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h.

As consultas podem ser agendadas pelo WhatsApp Business (91) 98521-5110 ou pelo e-mail [email protected]. É necessário apresentar RG, CPF, Cartão Nacional SUS e comprovante de residência; para crianças sem RG, basta a certidão de nascimento e os documentos oficiais da mãe. 

Texto de Roberta Paraense