Programa "Futuras Cientistas 2026" está com inscrições abertas para alunas e professoras
Iniciativa coordenada pela Uepa integra imersão científica voltada a alunas e professoras da rede pública, promovendo equidade de gênero nas áreas de ciência e tecnologia

O projeto “O Mundo dos Insetos”, desenvolvido na Universidade do Estado do Pará (Uepa), integra a Imersão Científica 2026 do programa “Futuras Cientistas”, realizado pelo Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste (Cetene). A iniciativa tem como objetivo aproximar alunas e professoras da rede pública de ensino das áreas de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática (STEM), contribuindo para a promoção da equidade de gênero no mercado profissional.
As inscrições estão abertas até o dia 6 de outubro, neste site, e são voltadas a alunas do 2º ano e professoras do Ensino Médio. O projeto está sob coordenação da professora Jéssica Herzog, que conduz a segunda edição da atividade. O foco do projeto é estimular o interesse e ampliar a participação de mulheres nas áreas de Ciência e Tecnologia, aproximando estudantes e professoras de centros de pesquisa e instituições de ensino superior.
Na primeira edição, o projeto contou com a participação de cinco pessoas: quatro alunas do segundo ano e uma professora do Ensino Médio. No campus XIX da Uepa, em Salvaterra, no Marajó, a equipe executora também foi composta por duas alunas do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, além de uma professora e uma aluna do curso de Tecnologia de Alimentos, que atuou como monitora. “Também contamos com colaborações de profissionais e monitores de outras instituições, como da UFPA-Soure e do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG). Esta abordagem interdisciplinar foi essencial, especialmente para contextualizar a importância dos insetos na ilha do Marajó e deixar em evidência o papel dos insetos, como o bicho do tucumã, na cultura regional”, destaca a professora Jéssica.
“Para a próxima edição, as futuras participantes do 'Programa Futuras Cientistas' podem esperar uma experiência imersiva e transformadora, com oportunidade de aprender sobre os insetos e ter vivência direta em projetos de pesquisa científica desenvolvidos no Marajó, sob a orientação de pesquisadores e monitores qualificados e profundamente dedicados em suas áreas de atuação nas diversas instituições colaboradoras, como Universidade do Estado do Pará, Universidade Federal do Pará e Museu Paraense Emílio Goeldi”, explica a professora Jéssica.