Museu das Amazônias abre as portas e encanta o público em Belém
A visitação é gratuita e os ingressos podem ser retirados na bilheteria ou na plataforma Sympla

Aberto para visitação neste sábado (4), o Museu das Amazônias já é um sucesso de público. Localizado no Porto Futuro, o equipamento é dedicado a valorizar a cultura, a ciência e a tecnologia das Amazônias. O museu faz parte do conjunto de obras realizadas pelo Governo do Pará para a COP30 e ficará como legado à capital paraense.
Nos próximos dias, até sexta-feira (10), o museu funcionará em horário especial, até as 20h. No sábado (11), dia do Círio, o funcionamento será até as 16h, e no domingo (12), das 12h às 20h. A entrada é gratuita.

O governador Helder Barbalho, que esteve no Porto Futuro neste sábado, destacou a importância do novo equipamento para o fomento do turismo, da cultura e do lazer em Belém. “É um espaço de lazer fantástico, que se associa à Estação das Docas e consolida o processo de requalificação da área portuária da capital.”
“Já foram demandadas para amanhã (domingo) 3.000 entradas, o que mostra que a população de Belém e aqueles que nos visitam estão ávidos por viver a experiência deste museu. Quem tiver a oportunidade de ver o que está aqui certamente ficará encantado. Recomendo que venham trazer suas famílias para conhecer, não apenas essa estrutura fantástica, mas também o conteúdo do Museu das Amazônias, que fala sobre nós e mostra, através de experiências imersivas, uma atmosfera singular de quem vive na Amazônia”, acrescentou o governador.

O Museu das Amazônias abre com duas exposições de destaque. No térreo, está a mostra internacional “Amazônia”, do fotógrafo Sebastião Salgado, apresentada pela primeira vez na região Norte do Brasil. No mezanino, o público pode visitar a exposição “Ajurí”, concebida pelo IDG (Instituto de Desenvolvimento e Gestão), especialmente para o Museu das Amazônias.

“Nós inauguramos esse museu com a exposição Amazônia, do Sebastião Salgado — a maior já feita até hoje — com quase 400 imagens entre fotografias e produtos, projeções que possibilitam ao visitante de Belém, ao turista e à população da cidade uma experiência reflexiva sobre a nossa identidade, sobre o que nos constitui como amazônidas e também sobre a nossa contribuição para o modelo de desenvolvimento a partir dessas Amazônias sustentáveis”, ressaltou a secretária de Estado de Cultura, Ursula Vidal.

“Estamos inseridos nesse grande ecossistema, onde aqui dentro do Porto Futuro há também uma experiência gastronômica que diz muito sobre a nossa identidade, uma rota de patrimônio e bioeconomia que inclui o Ver-o-Peso, a Estação das Docas, o Conjunto dos Mercedários e os nossos museus históricos. É todo um polígono da cidade integrado em um ecossistema de experiências amazônicas e suas potências culturais, sociais, econômicas e simbólicas — um espelho. O museu se inscreve nesse território de uma maneira muito importante, convidando o visitante a fazer um processo imersivo, profundo, esteticamente muito estimulante e bonito. Quem entra nesse museu sai de outra maneira”, finalizou a secretária.

Ricardo Piquet, diretor-geral do IDG, falou sobre a segunda mostra em cartaz:
“Eu acho que aqui no museu as pessoas vão se surpreender. Fala-se da Amazônia há muito tempo, mas muita gente ainda não a conhece. Aqui vão poder conhecer a essência da Amazônia a partir da exposição Ajurí, um termo muito rico e pertinente para o momento. Em diversas línguas indígenas, ele traduz o ‘juntos para fazer um só’, ou seja, uma ideia de mutirão. Essa exposição reúne uma coletânea de artistas locais produzidos aqui, que traduzem essa riqueza e essa diversidade sociobiocultural”, afirmou.

A pernambucana Flávia Villar, analista em educação, veio a Belém pela segunda vez e foi uma das primeiras a chegar ao museu e a comprar na loja do espaço. “Maravilhoso, um presente! Eu sou de Recife, estou aqui passeando e tive a oportunidade de ver essa maravilha de Sebastião Salgado. Inclusive comprei uma vela aromática, que vai trazer essa lembrança daqui do Pará”, afirmou a visitante.
Durante a fase inicial de funcionamento do museu, até fevereiro de 2026, a entrada será gratuita. Os ingressos podem ser retirados pelo site do Sympla, acesse aqui, ou na bilheteria do museu.
Texto de Juliana Amaral / Ascom Secult