Galeria Rui Meira, em Belém, recebe exposição “Ecos do Xingu: memória, terra e ancestralidade”
A mostra reúne fotografias da artista Walda Marques, e revela a presença ancestral inscrita em corpos, gestos, lugares e objetos. A exposição fica em cartaz de 12 a 26 de novembro, sempre das 10h às 17h, com entrada gratuita.
A galeria Rui Meira, localizada na Casa das Artes, em Belém, recebe a partir do dia 12 de novembro, a exposição “Ecos do Xingu: memória, terra e ancestralidade”, que retrata a força e tradições dos povos Juruna e Arara da Volta Grande do Xingu. A iniciativa tem apoio da Fundação Cultural do Pará (FCP). A mostra reúne fotografias da artista Walda Marques, e revela a presença ancestral inscrita em corpos, gestos, lugares e objetos. A exposição fica em cartaz de 12 a 26 de novembro, sempre das 10h às 17h, com entrada gratuita.
Os visitantes podem ter uma imersão estética e emocional, na qual a ancestralidade se manifesta em narrativas visuais que expressam a força de mulheres e homens das etnias Juruna e Arara, e suas ligações vitais com o território e a sabedoria transmitida pelos rios e pela terra. O público presente ainda pode visitar os perfis dos artistas e artesãos indígenas por meio de QR Codes que estarão disponíveis ao lado de cada obra. A iniciativa proporciona o fortalecimento da visibilidade e a economia criativa dessas comunidades.
O projeto “Ecos do Xingu: memória, terra e ancestralidade” proporcionou impacto direto na revitalização das línguas indígenas, na produção artesanal com miçangas e grafismos próprios das etnias e na criação de produtos voltados à inserção no mercado nacional e internacional, envolvendo as aldeias Paquiçamba, Mïratu, Pupekuri, Jaguar, Iya-Pukaka, Lakariká, Boa Vista (etnia Juruna), Guary Duan, Itkoun, Terrawangã e Maricá (etnia Arara).
A exposição reafirma a força vital dos povos que nela habitam e a urgência de escutar seus saberes, suas vozes e seus rios, hoje mais do que nunca sob o olhar do mundo.
Além da exposição na Galeria Rui Meira, a mostra “Ecos do Xingu: memória, terra e ancestralidade” estará em cartaz também no Parque da Cidade, na Zona Verde, espaço aberto ao público para visitações durante a COP30, no período de 10 a 21 de novembro, das 9h às 20h, com entrada gratuita.
Serviço:
Exposição “Ecos do Xingu: memória, terra e ancestralidade”
Onde: Galeria Rui Meira (Casa das Artes), na R. Dom Alberto Gaudêncio Ramos, 236, Nazaré.
Quando: 12 a 26 de Novembro
Hora: 10h às 17h
Entrada gratuita
Texto: Matheus Maciel/ Ascom FCP
