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Seap faz revista geral em unidades penais da Região Metropolitana de Belém

A ação preventiva ocorre dentro do planejamento mensal da Secretaria para manter o controle das unidades, garantindo segurança e bem-estar aos servidores e à população

Por Governo do Pará (SECOM)
12/11/2025 20h50

Para manter o cronograma e o planejamento prévio estabelecidos para o sistema prisional, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) realizou nesta quarta-feira (12), em dois horários, revistas no Complexo Penitenciário de Santa Izabel, concentrando-se nas Unidades de Custódia e Reinserção de Santa Izabel III (UCR III) e nas Unidades de Custódia e Reinserção de Marituba (UCR I, II e III), na Região Metropolitana de Belém. As ações preventivas reforçam o controle das unidades penais, garantindo a tranquilidade para servidores e a população.

A UCR Santa Izabel III passou por minuciosa revista pela manhã. No início da noite, outra ação foi realizada, mantendo a mesma efetividade na supervisão das celas e dos três blocos (A, B e C) que compõem a unidade. As demais unidades passaram pela revista somente pela manhã.

Revista preventiva no Complexo Penitenciário de Santa Izabel

O secretário-adjunto de Gestão Operacional da Seap, Ringo Alex Rayol Frias, coordenou as ações no Complexo Penitenciário de Santa Izabel, e destacou que a Secretaria está promovendo ações de cunho operacional que integram a rotina do sistema prisional. Dentre as ações estão revistas periódicas inopinadas (feitas subitamente) nas 54 unidades prisionais.

“Com a inovação, agora alternando também os horários, para que a gente possa fazer uma checagem no ambiente carcerário pela parte noturna nas unidades prisionais. Isso mantém um controle mais efetivo. A gente consegue efetivar um serviço prestado a toda a sociedade paraense, no que tange a esse controle carcerário, e principalmente trazendo tranquilidade, para que os nossos operadores policiais penais possam desempenhar suas atividades, nos seus plantões, de maneira ordenada e produtiva”, ressaltou Ringo Alex.

Efetivo - A Seap mobilizou forças especiais do Grupo de Ações Penitenciárias (GAP) e do Comando de Operações Penitenciárias (Cope), além de outros policiais penais, nas revistas. O GAP atuou com 16 operadores, e o Cope com 34.

A comandante do GAP, policial penal Eslaine, informou que o trabalho das equipes foi realizado sem nenhuma intercorrência na UCR III. Segundo a comandante, toda a ação seguiu os protocolos estabelecidos pela Secretaria.

“Nada de ilícito foi encontrado, e o GAP, graças a Deus, consegue atuar de forma efetiva nesse controle do sistema prisional, juntamente com os demais policiais. Hoje, a revista é específica para a UCR III, e a gente vem fazendo essas revistas de forma pontual nas unidades direcionadas pelo nosso secretário-adjunto”, acrescentou.

Agentes de segurança não encontraram nada de ilícito nas celas

Fiscalização - Capitão QOPM Ismael Alcântara, comandante do Cope, acompanhou pessoalmente o trabalho dos 34 operadores do Comando, responsáveis pela revista dos blocos A e B da UCR III. Segundo ele, “hoje a gente está atuando com 34 operadores. É importante a gente reforçar que essa missão vem justamente para melhorar a fiscalização, para, de fato, a gente adentrar na cela, para entender como é que esse preso tem se comportado. Alguns indícios vão mostrando como esse preso tem se comportado, como ele obedece ao comandamento da tropa, quando a gente verbaliza procedimentos, e ele realmente entra no procedimento”. 

O capitão acrescentou que o objetivo está na avaliação das estruturas e em objetos ilícitos. “Esse trabalho acaba sendo preventivo. É de extrema relevância o trabalho. A Secretaria tem trabalhado dessa forma, preventiva, de forma a antecipar, para que a gente consiga evitar, mitigar alguns problemas. Para que a gente não perca esse controle, e continuar mantendo da forma como o nosso manual de procedimento concebe, que deve ser o comportamento do interno e das atividades que são realizadas dentro do cárcere”, informou o capitão Alcântara.

O diretor da UCR II, Gledson Tajano, frisou que a operação realizada nesta quarta-feira é feita com planejamento, baseada na determinação do secretário de Estado de Administração Penitenciária, coronel QOPM Marco Antonio Sirotheau Correa Rodrigues.

“O objetivo é minimizar qualquer ato de subversão, qualquer tentativa de organização de algum ato de transgressão ou qualquer ato de desorganização no sistema carcerário, que possa trazer fragilidade à segurança. Isso é logo após todas as visitas, dando apoio operacional, trazendo normalidade ao sistema carcerário e mantendo os protocolos de segurança e o manual de procedimento. Somos os melhores no Brasil referente ao controle prisional. Dentro disso, ele traz segurança fora e dentro do cárcere”, concluiu o diretor.

Texto: Márcio Sousa - Ascom/Seap