Agência Pará
pa.gov.br
Ferramenta de pesquisa
ÁREA DE GOVERNO
TAGS
REGIÕES
CONTEÚDO
PERÍODO
De
A
MEIO AMBIENTE
English Version

Semas apresenta avanços do Pará em cadeias da bioeconomia em painel do BID na COP 30

Por Jamille Leão (SEMAS)
15/11/2025 13h15

Na última quinta-feira (13), a Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Clima e Sustentabilidade (Semas) participou do painel “O valor econômico e social das cadeias de bioeconomia na Amazônia: os casos do Brasil (Pará) e Colômbia (Guaviare e Caquetá)”, promovido pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), como parte da programação da COP30, em Belém, na “Estação Amazônia para Sempre”, localizada no Museu Paraense Emílio Goeldi. 

O encontro reuniu especialistas e representantes governamentais para apresentar os principais achados de estudos recentes sobre o impacto econômico e social da sociobioeconomia na região.

A apresentação evidenciou como as cadeias produtivas da bioeconomia tem contribuído para melhorar as condições de vida dos povos amazônicos, ao mesmo tempo em que reforçam a importância da manutenção da floresta viva. Pesquisadores destacaram que iniciativas baseadas no uso sustentável da biodiversidade geram renda, fortalecem economias locais e ampliam as oportunidades para comunidades tradicionais, indígenas e ribeirinhas.

Além de debater os avanços, o painel também abordou oportunidades emergentes da bioeconomia nos territórios de Guaviare e Caquetá, na Colômbia, e no estado do Pará, com foco em estratégias de desenvolvimento que conciliam conservação ambiental e inclusão social.

A Semas foi representada por meio da gerente de Políticas e Articulação Interinstitucional em Bioeconomia, Luz Marina Almeida. Ela apresentou os principais programas e projetos conduzidos no Pará, como o Inova Sociobio e a Casa da Sociobiodiversidade, iniciativas que visam fortalecer a produção sustentável, ampliar mercados para produtos da floresta e fomentar a inovação em cadeias socioprodutivas.

O painel reforçou o papel estratégico da bioeconomia para o desenvolvimento amazônico e evidenciou que investimentos no setor podem gerar impactos duradouros tanto para as populações locais quanto para a conservação ambiental.

Texto: Vitor Hugo Ribeiro/ Ascom Semas