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SOLIDARIEDADE

CIIR coleta mais de 100 bolsas de sangue em nova campanha solidária de 2025

Ação em parceria com a Fundação Hemopa vai beneficiar mais de 400 pacientes da rede hospitalar estadual

Por Danielle Carvalho (CIIR)
16/12/2025 19h11
Ação entre usuários, acompanhantes e colaboradores resultou em 102 coletas de sangue

O Governo do Pará, por meio do Centro Integrado de Inclusão e Reabilitação (CIIR), realizou nesta terça-feira (16), a segunda campanha de doação de sangue de 2025, em parceria com a Fundação Hemopa. A iniciativa contou com 123 voluntários e resultou na coleta de 102 bolsas de sangue, que poderão beneficiar até 408 pacientes internados ou em tratamento na rede estadual de saúde.

A mobilização envolveu colaboradores, usuários, familiares e a comunidade, transformando o CIIR em um ponto de solidariedade e cuidado coletivo. A campanha também ocorreu no Centro Especializado em Transtorno do Espectro Autista (Cetea), ampliando o alcance da ação.

Doações que transformam vidas

Para a colaboradora Zaira Benathar, de 26 anos, esta foi a primeira experiência como doadora. “É um gesto simples, mas carregado de muito amor. Que atravesse caminhos, encontre quem precisa e transforme vidas. Sempre tive vontade de doar, mas nunca consegui. Hoje consegui, e quero doar várias vezes. Gosto muito de ajudar as pessoas, fazer o bem”, relatou.

Compromisso do CIIR com a vida despertou o interesse de vários colaboradores em doar sangue pela primeira vez

A campanha reforça o papel do CIIR como uma unidade que vai além da reabilitação, atuando diretamente na promoção da vida e da cidadania. A coordenadora assistencial do CIIR, Vanessa Teixeira, destacou a importância da ação. “Essa ação conjunta reforça o compromisso das instituições com a promoção da vida, da solidariedade e do cuidado na saúde pública. Um simples gesto pode salvar múltiplas vidas”, afirmou.

Parceria estratégica com o Hemopa

Desde 2022, o CIIR passou a receber campanhas regulares de coleta de sangue. Para a Fundação Hemopa, a parceria com a unidade tem sido fundamental para manter o equilíbrio dos estoques, especialmente em períodos de maior demanda, como o fim de ano.

“Essa parceria bem-sucedida com o CIIR tem dado resultados muito positivos. É uma colaboração de longa data, essencial para manter o abastecimento da hemorrede e garantir atendimento aos pacientes em todo o Estado”, explicou Vanessa Sena, assistente social do Hemopa.

A assistente social do Hemopa, Vanessa Sena

Cidadania e empatia em cada doação

Entre os doadores, histórias que se conectam com o cuidado e a gratidão. Thania da Silva, de 36 anos, mãe de uma usuária do CIIR, fez questão de participar. “Doar sangue é um ato de amor. Muitas vidas dependem disso. Como minha filha é acompanhada aqui, essa é também uma forma de contribuir como cidadã. A mensagem é simples: doe, faça a sua parte”, declarou.

Thania da Silva, mãe de adolescente assistida pelo CIIR, também realizou sua primeira doação no Centro de Reabilitação

A campanha reafirma que a união entre o poder público e a sociedade é capaz de gerar impactos reais e salvar vidas. No CIIR, a assistência vai além da reabilitação física e inclui ações concretas de inclusão, empatia e responsabilidade social.

Referência no atendimento às PcDs

O CIIR é referência no Pará na assistência de média e alta complexidade às Pessoas com Deficiência (PcDs) visual, física, auditiva e intelectual. O acesso aos serviços se dá por meio de encaminhamento das unidades de saúde municipais, via Central de Regulação, que direciona os casos ao Sistema de Regulação Estadual (SER), conforme o perfil de cada usuário.

Serviço: O Centro Integrado de Inclusão e Reabilitação (CIIR) é uma unidade do Governo do Pará, administrada pelo Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH), em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). Fica localizado na odovia Arthur Bernardes, nº 1000, bairro Val-de-Cães, Belém.

Já o Centro Especializado em Transtorno do Espectro Autista (Cetea) funciona na rua Presidente Pernambuco, nº 489, bairro Batista Campos, Belém.

Texto com a colaboração de Tarcísio Barbosa - Ascom CIIR